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A criatividade como fator de riqueza

Por Soeli de Oliveira (*) | 05/12/2012 14:37

Ser criativo é um processo inerente aos seres humanos, que nos acompanha do nascimento à morte, pois criatividade nada mais é do que a capacidade de gerar novas ideias. Sem a capacidade de resolver os problemas que ameaçam a sobrevivência, a espécie humana teria sido instinta da face da terra, como foram os dinossauros. Conforme destacou muito bem De Simone “as empresas devem se comportar como qualquer outro organismo vivo, adaptando-se constantemente às mudanças. Essa é a única maneira de sobreviver e ter sucesso”.
No universo nada é estático, ou as pessoas e empresas mudam ou então dançam. Entre tantos motivos para mudar, podemos destacar as seguintes necessidades:
– Mudar para evoluir
– Mudar para melhorar
– Mudar para se incluir
– Mudar para crescer
– Mudar para ser feliz
Tal como as águas correntes dos caudalosos rios, a história da humaninade segue o seu curso, por vezes constante e lentamente. Horas mais rápidas e em certos momentos de forma abrupta e revolucionária como as grandes quedas d’água, formando verdadeiras cataratas de mudanças. Entre tantas revoluções sociais e econômicas que passamos, podemos destacar:
– A revolução industrial
– O racionalismo
– A revolução tecnológica e a globalização
– A revolução da informação
– A revolução da criatividade e inovação.
A escassez é mais virtual do que física, reside no campo das ideias. Na aldeia global em que vivemos, mercados e tecnologias estão disponíveis, basta pagar o seu preço. Recursos são os que não faltam, a questão é querer ou saber acessá-los. Quando usamos a criatividade que está dentro dos nossos cérebros, podemos até ousar mudar o pressuposto da economia que afirma que os recursos são escassos e as necessidades ilimitadas, para as necessidades são escassas e os recursos ilimitados.
Somos seres gregários, formamos comunidades, nos protegemos e evoluímos em grupos. Mas a complexidade da sociedade atual exige mais do que isto das modernas organizações sociais e econômicas chamadas de empresas. A base para a expansão dos negócios dos novos tempos é o trabalho em equipe. Não pode faltar colaboração, respeito, compartilhamento, objetivos comuns e comprometimento, para que se possa alcançar resultados econômicos concretos e duradouros.
O trabalho em equipe tem o poder de:
– Liberar a criatividade e a energia, tornando a comunicação mais eficaz e interativa, possibilitando nova visão
– Aumentar o prazer pelo trabalho, pois todos os indivíduos desejam se sentir integrados
– Ampliar as possibilidades de resolvermos problemas. Com frequência, o trabalho em equipe, é a única maneira de realizarmos determinadas tarefas.
Uma das principais funções dos gerentes desta nova era, é o aprimoramento e o uso do potencial criativo dos profissionais por eles liderados, para isto o ambiente de trabalho deve favorecer:
– A autonomia
– A valorização de diferentes desempenhos. Para melhor perceber, é recomendável traçar metas pessoais
– O apoio e reconhecimento de novas idéias
– A formação de equipes com diversidade de perspectivas e formação
– O envolvimento pessoal
Para crescer e até mesmo sobreviver, neste novo tempo de economia globalizada e hiper-competição, é necessário reinventar as organizações, mudando a forma de ser, liderar e de agir.

(*)Soeli de Oliveira é consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação. E-mail: soeli@sinos.net

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