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A palavra e seu poder

Por Rosineia Oliveira dos Santos (*) | 02/12/2014 14:23

Inicio este artigo com uma frase do escritor Gibran Kahlilque nos faz pensar a respeito da fala “há os que falam e, sem saber ou prever, revelam uma verdade que eles próprios não compreendem”.

Diante desta passagem analisamos que ao homem foi dado o dom da palavra, a capacidade de falar e, pela palavra, manifestar os seus pensamentos, comunicar as suas ideias, seus desejos e aspirações, os seus sentimentos e as suas intenções mais íntimas. Mas também, pela palavra ele pode esconder tudo!

Esta declaração é uma força que tanto pode fazer um grande bem, como pode ser causa de um grande mal.Com as palavrasuma pessoa revela a sua dignidade ou a sua mesquinhez; a sua pureza de coração ou a malignidade do seu espírito. Uma palavra pode acariciar ou machucar; provocar alegria ou causar tristeza; defender ou condenar; agradar ou agredir; reconciliar ou dividir.

Uma palavra pode plantar uma primavera de beleza ou pode arrancar toda beleza da vida.Felizes os que têm sempre uma boa palavra e que consegue dinamizar os valores positivos e os elevados ideais na vida dos seus semelhantes.

Os homens conseguirão consolidar a consciência de sua dignidade e submeter as forças da opressão a pressões eficazes de transformação, pela sinceridade no bom uso da palavra?

Desta forma, será possível estabelecer aquela admirável intercomunicação de conhecimentos e de experiências, de incentivos e apelos em favor do bem, compartilhando valores e repartindo o que cada um tem de melhor no interior de si mesmo.

Para falar bem dos outros e valorizar com alegria as suas boas qualidades, é preciso, antes de tudo, estabelecer a harmonia e o equilíbrio interior. Então, abrem-se espaços para os diálogos otimistas e confortadores, espalhando bênçãos de luz em todos os momentos, por meio das conversações sempre construtivas.

Os antigos sábios recomendavam, como algo muito importante, o falar pouco. Não no sentido de dizer poucas palavras, mas, de não dizer muitas palavras inúteis. Eles se referiam à qualidade e não a quantidade de palavras.

Pensem!

(*) Rosineia Oliveira dos Santos, professora, especialista em Psicologia organizacional e Docência do ensino superior.

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