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A participação do Governo Federal nas obras de infraestrutura da Capital

Por Semy Alves Ferraz (*) | 05/04/2013 09:13

Num tempo não tão remoto, a iniciativa das grandes obras de infraestrutura era quase uma exclusividade do Palácio do Planalto, obviamente em acordo com os aliados. Entretanto, ao longo dos últimos dez anos, em todo o território nacional, o Governo Federal mudou a face do país em várias áreas, sobretudo no financiamento de obras de infraestrutura. E ao contrário dos antecessores, nos mandatos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Presidenta Dilma Rousseff os governos municipais e estaduais passaram a ser os reais protagonistas na escolha de prioridades e dimensões de obras nunca antes realizadas.

Não por acaso, o município de Campo Grande, então administrada por opositores declarados de Lula e Dilma, foi contemplado com vultosos recursos federais que permitiram a execução das obras de urbanização de fundo de vale que beneficiaram bairros como Vila Popular e Buriti; a canalização do Córrego Bandeira e Avenida Interlagos e região do Rádio Clube Campo; Complexo Lagoa e Avenida Lúdio Coelho, e Via Park e Complexo do Sóter (este último com evidentes problemas na execução do projeto).

Atualmente, até por conta da qualidade técnica com que a execução de obras é tratada, o Governo da Presidente Dilma vem financiando obras de infraestrutura em execução, entre as quais o projeto de urbanização de fundo de vale com drenagem e pavimentação de avenidas do Complexo do Bálsamo. Além disso, as obras de canalização e urbanização do Córrego Anhanduí terão início ainda este mês, com um orçamento de mais de 40 milhões. E na área de habitação, a Prefeitura de Campo Grande entregará mais de 6 mil casas com financiamento do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.

Num gesto emblemático, durante o ato de abertura do seminário municipalista promovido pela Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (ASSOMASSUL), dia 1º, o Prefeito Alcides Bernal resgatou em seu discurso a relevante participação do Governo Federal no financiamento das obras de infraestrutura, salientando que os seus antecessores escamoteavam a efetiva parceria do Presidente Lula e da Presidenta Dilma. Acrescente-se a esse fato, a renhida oposição e a total sonegação de um dado de interesse público como esse, incomum na história republicana, dentro da lógica perversa de “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”.

É presumível que a máquina de propaganda instalada no estado nos últimos anos vá atribuir à eficiência técnica de seus assessores o mérito exclusivo das incontáveis obras numeradas. E voltarão a esconder, ou a minimizar, a fundamental participação do Governo Federal em sua realização, com repasse de generosos montantes nunca antes concedidos aos municípios e ao estado, ainda que fossem aliados políticos, como a história recente demonstra com eloquência.

Cabe, pois, uma sincera e entusiástica manifestação de agradecimento ao Presidente Lula e à Presidenta Dilma, que, libertos de gestos mesquinhos e truculentos, permitiram à população de Campo Grande e de todo o Mato Grosso do Sul o acesso à modernidade que o século XXI requer, com qualidade de vida e bem-estar, decorrentes de obras de infraestrutura por décadas postergadas, fosse pelas diferenças políticas ou pela incompetência técnica dos governantes.

(*) Semy Ferraz é engenheiro civil e secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação de Campo Grande.

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