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Carro ou moto: cinco motivos para escolher as duas rodas

Por Fernando Medeiros (*) | 10/04/2014 13:46

Certamente milhares de pessoas fazem esta pergunta diariamente enquanto enfrentam o desconforto dos transportes coletivos ou o trânsito caótico das grandes cidades. Qual será a melhor aquisição: um carro ou uma moto?

É verdade que o carro proporciona inúmeros benefícios, e entre eles, maior segurança. Afinal, não sejamos hipócritas. Em caso de acidente, quase sempre o carro vai garantir maior segurança ao usuário. Então, o que leva uma pessoa que tem condições financeiras de adquirir um carro a optar por uma motocicleta? Acredite! Quem anda de moto, sabe bem a resposta e, geralmente, defende as duas rodas com paixão.

Acredito que os que estão tentados a curtir esta paixão, encontrarão na lista que citarei abaixo, explicações que faltavam para uma decisão definitiva. A estes só posso dizer: sejam bem vindos ao apaixonante universo das motocicletas. Aos outros que nem pensam na possibilidade, eu diria: que tal avaliar? Vamos à nossa pequena lista para sua reflexão:

1º Segurança - É bastante comum encontrarmos pessoas que comprariam uma moto vislumbrando seus inúmeros benefícios, no entanto, não o fazem por apenas um motivo: medo de acidentes. Acostumado com este tipo de afirmação, optei por colocar este item no primeiro lugar, por ser o maior desmotivador deste veículo e, também, para mostrar que este “fantasma” é menor do que parece. Posso afirmar isto categoricamente, porque sou usuário de moto há muitos anos na cidade de São Paulo, que possui a maior frota do país, e além de observador do tema, tive acesso a pesquisas e publicações sérias, que evidenciam que, quem realmente constrói o risco é o próprio usuário com suas atitudes. Se você deseja comprar uma moto, se preparar para usá-la e agir com responsabilidade e coerência, fique certo que suas atitudes reduzirão enormemente os riscos de acidente e ferimentos.

2º Prazer - Talvez você tenha um belo, confortável e novo carro, mais ainda assim dirigi-lo é uma tarefa burocrática, que você faz de maneira automática e geralmente pensando em outras coisas. Na moto é diferente, você se concentra só no que está fazendo, até porque isto é uma questão básica de segurança. Seus problemas ficam para trás e, talvez, você só irá encontrar com eles novamente quando tirar o capacete. Este é o motivo que faz com que milhares de pessoas peguem suas lindas motos para viajar sem destino. Fazer isto no trajeto entre casa e trabalho é uma excelente forma de começar e acabar o dia.

3º Baixo investimento - Enquanto o carro mais básico custa mais de R$ 20 mil, a moto mais básica custa cerca de R$ 4.500,00. Se você escolher uma moto intermediária pagará entre R$ 11 e R$ 15 mil ou ainda se realmente desejar impressionar, andar com conforto e potência nas mãos, com cerca R$ 30 mil você estará muito bem servido. Se optar por uma Scooter, estará unindo segurança, sofisticação e muita economia a um custo de no máximo R$ 10 mil.

4º Menor custo de manutenção e consumo - Chega a ser covardia comparar o custo de manutenção e consumo de uma moto com o de um carro, até porque são veículos completamente diferentes. No entanto, na hora de escolher qual levar para a garagem, não custa lembrar do bolso que vai pagar essa conta. Enquanto um carro econômico roda 10 km com 1 litro de combustível, uma moto de 150 cilindradas é capaz de rodar mais de 30 km. Alguns modelos chegam a fazer 50 km.

5º Ganho de tempo - Só quem utiliza moto é que tem a real noção de quanto tempo se economiza em relação ao uso de um carro, por exemplo. Mesmo que o trânsito esteja fluindo, ainda assim, a moto proporciona enorme economia de tempo. Além de ganhar tempo no trânsito, o usuário de motocicleta também economiza tempo para estacionar e quase sempre estaciona mais próximo do seu destino final. Para se ter uma ideia, uma pessoa que ganha duas horas por dia de segunda à sexta-feira, ao longo de um ano, deixará de perder 20 dias no trânsito.

Andar de moto é fazer parte de um universo de prazer, emoção, produtividade e economia. Mas, se você não estiver pronto para agir com cautela, responsabilidade e muito senso de limite, é melhor continuar andando de carro ou no transporte coletivo.

(*) Fernando Medeiros é diretor executivo da ASSOHONDA.

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