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CCS: Tendência nacional para novos pontos de venda

Por Luis Henrique Stockler (*) | 30/08/2012 15:21

Inspirado nos strip malls norte-americanos, vemos crescer e serem muito bem aceitos no Brasil uma nova opção de pontos de venda: os Centros de Comércio e Serviços (CCS). Mais organizados do que as lojas convencionais de rua e extremamente mais baratos do que os pontos comerciais em shopping centers, este novo tipo de negócio pode ser a solução para a escassez de PDV que tanto preocupa os empresários do franchising.

Ao seu favor é possível citar o aluguel mais barato, a organização, a segurança, em relação às lojas de rua indeterminadas, e também o mix de produtos e serviços oferecidos, que agrega valor ao conjunto de lojas, torando o CCS um pool específico de comércio, que atrai, inclusive, pelo fator da vizinhança. Nesse sentido, o local torna-se interessante aos clientes por reunir várias opções de comércio e serviço, oferecendo estacionamento, motivo de reclamação frequente pelos frenquentadores de shoppings centers dada a demora para se encontrar vagas.

Outros motivos que estão fazendo com que o consumidor mude o seu comportamento de compra são os ambientes e lojas mais cheias, principalmente nas datas do varejo, ocasionando filas e tornando o momento de lazer um processo demorado, cansativo e cada vez menos prático.

É importante dizer que existem dois tipos de CCS que podem ser explorados pelos empreendedores, levando em conta justamente suas especificidades. Os CCS instalados em miolos de bairro, por exemplo, contém serviços em geral, como padarias, postos de gasolina, sapatarias, entre outros, já o segundo tipo, instalado em vias de passagem e grande movimento, podem abrigar pet shops, lava-rápidos, serviços que normalmente demoram um pouco mais, já que, como citado anteriormente, eles têm opção de estacionamento fácil. Com exceção do mercado de luxo, que pede pontos de venda bastante específicos e exclusivos, não há contraindicação para instalação de lojas nesses espaços.

Em outras palavras, há um novo mercado a ser explorado, que ganha força nas regiões metropolitanas do país e que emerge como uma alternativa viável de PDV que equilibra o custo-benefício em relação aos outros modelos, motivo que certamente cairá no gosto e simpatia de lojistas, investidores e consumidores das grandes cidades brasileiras.

*Luis Henrique Stockler é graduado em Administração de Empresas pela FGV, especializado em Marketing pela ESPM e MBA’s de Gestão pelo ITA/ESPM e pela FIA/USP, iniciou sua carreira corporativa na construção civil, comercializando materiais de construção, implementando e gerenciando projetos imobiliários.

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