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Chorão, teus sonhos permanecem

Por Daniele Vilela Leite (*) | 06/03/2013 11:09

Hoje, dia 6 de março de 2013, perdemos um grande artista do meio musical. Alexandre Magno Abrão, nosso tão amado “Chorão”, foi encontrado morto nesta madrugada, em seu apartamento, sendo “desconhecida” a real causa de sua morte. Foi encontrado pelo seu motorista, que chamou socorro, porém já era tarde demais.

Chorão completaria 43 anos no próximo dia 9 de abril. Recebeu o apelido de “Chorão” por causa do skate. Contam que quando andava de skate, chorava muito por qualquer motivo. Após aprender a andar de skate, participou de várias competições, chegou a ser vice no campeonato paulista, assumindo, enfim, o famoso apelido.

Em 1987, com 17 anos, mudou-se para Santos, litoral de São Paulo. Em um bar na cidade de Santos, teve seu primeiro contato com o público, quando, durante um show, o vocalista da banda que tocava precisou ir ao banheiro e entregou o microfone a ele. Após cantar uma música, a plateia começou a gritar “Chorão no vocal! Chorão no vocal!", e foi quando surgiu o convite para ser vocalista de uma banda.

Vocalista e um dos fundadores do Charlie Brown Jr., estava na banda desde 1992 e o único que sempre permaneceu em todas as formações do grupo. O nome da banda veio do episódio de atropelamento de uma barraca chamada CHARLIE BROWN, já o "JR." surgiu por se considerarem descendentes de bandas que curtiam desde o começo.

Entre os grandes sucessos da banda, podemos citar alguns como “Te Levar”, “Ela Vai Voltar”, “Céu Azul”, “Me Encontra”, “Lugar ao Sol”, “Proibida pra Mim”, “Zoio de Lula”, “Tudo que Ela Gosta de Escutar”, Vícios e Virtudes. As músicas da banda nos fazem refletir, sendo que há letras excelentes que podem servir de inspiração a professores que desejam relacionar, de alguma forma, assuntos como a perda, a história de vida e a busca pela felicidade.

Algumas palavras do Chorão: “Quero que as pessoas me vejam como uma prova de que um sonho pode se tornar realidade, como a continuidade do sonho delas. Que digam ´se o cara conseguiu, sem estudo, sem muitas condições, eu posso conseguir também´, basta ter boas ideias e uma cabeça boa.”

(*) Daniele Vilela Leite é orientadora educacional, formada em Serviço Social.

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