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Como esticar o seu dinheiro

Marcos Luthero (*) | 23/01/2013 08:49

Segundo Eleanor Roosevelt “o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos”. É importante desenvolver a capacidade de nos projetarmos no futuro e imaginar – como estará a nossa vida profissional, financeira, familiar, social e pessoal daqui a um ano, cinco, dez, vinte e trinta anos?

Como criar as condições necessárias para transformar sonhos em realidade?

É tudo uma questão de querer de fato e fazer o que precisa ser feito para chegar lá. É preciso dar aos sonhos a verdadeira prioridade que eles merecem. O primeiro passo a dar é transformar os “sonhos” em metas quantificadas e definir os prazos para alcançá-las.

Quando estamos magnetizados por nossos “sonhos”, temos a motivação necessária para viver dentro de um orçamento. Os impulsos para gastar serão contidos e substituídos pela satisfação de uma vida financeira equilibrada. Quanto maior for nossa capacidade de viver dentro dos limites de um orçamento, maior será nossa tranquilidade financeira.

Levar uma vida financeira equilibrada depende mais de como gastamos e não tanto de quanto ganhamos. Não está em aumento de salário, promoção ou em ser ganhador na loteria – basta apenas fazer uma avaliação do padrão de consumo. Quando começamos a registrar tudo o que gastamos e onde gastamos, e a ter consciência em que empregamos nossos recursos, começamos a controlar os gastos e a pensar duas vezes antes de gastar.

Depois de anotar os gastos, o próximo passo é realizar uma análise para reduzi-los, respondendo perguntas como: Para onde vai a maior parte de meus rendimentos? Quais são minhas principais despesas? Todas estas despesas são prioritárias? Em que eu poderia reduzir meus gastos?

O que fazer para “esticar o dinheiro” e gastar menos, sem diminuir o padrão de vida?

1) Limitar o orçamento para seus gastos, para não exagerar na aquisição de alguns itens e deixar de comprar outros;

2) Esperar até ter todo o dinheiro para comprar à vista;

3) Certificar-se de que a aquisição é realmente necessária;

4) Se tiver dúvida se deve ou não comprar, deixar a decisão para o dia seguinte;

5) Pesquisar a existência de produtos similares;

6) Não comprar sem pesquisar em pelo menos três estabelecimentos diferentes, bem como em conceituadas lojas virtuais na internet;

7) Cuidar com as ofertas pague 2, leve 3. Podem ser mais baratas, porém, desnecessárias;

8) Ter cautela com as ofertas “é o mesmo preço à vista”. Antes verifique a proposta de outras lojas;

9) Quando possível, esperar para comprar nas liquidações;

10) Habituar-se a frequentar brechós e lojas de móveis usados.

(*)Marcos Luthero é Consultor, Coaching e Palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios, nas áreas Financeira, Mercadológica, Planejamento Estratégico e Planos de Negócio. E-mail: itn@sinos.net. Novo Hamburgo – RS.

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