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Correios, uma revolução em curso*

Wagner Pinheiro de Oliveira | 26/12/2011 11:28

A caminhada para transformar os Correios em uma empresa de classe mundial, preparada para enfrentar os desafios, já começou. 2011 é um marco na história postal que começou suas atividades há 350 anos. A Lei 12.490/11, aprovada no Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma, é o início de uma verdadeira revolução, onde o maior beneficiado será a população. Temos muito a fazer, mas as condições para cumprir cada vez melhor o objetivo de prestar serviços de excelência estão dadas.

Essa nova legislação permite-nos atuar no exterior, adquirir ou ter participação acionária em empresas constituídas e criar subsidiárias, dando-nos mais instrumentos para competir com os grandes operadores do setor.

Com o avanço da tecnologia e a queda do serviço de cartas, fruto dos novos tempos, já era hora de nos adaptarmos. Isto está sendo feito, justificando nossa modernização, a começar pela mudança do Estatuto Social. Tudo isto sem deixar de ser uma empresa 100% pública, com o compromisso de assegurar a universalização dos serviços postais em todo País.

Ao completar um ano de gestão, apresentamos uma série de ações que foram implementadas e outras que serão concretizadas no próximo período. Sempre com a visão de transformar os Correios em um conglomerado empresarial moderno, flexível, dinâmico e com negócios diversificados, ajustado ao nível de desenvolvimento do Brasil.

Nossa meta é alcançar uma receita total correspondente a 1% do PIB. Para isto, o Plano Estratégico Correios 2020 prevê parceria com operadoras para oferta de telefonia móvel, fornecimento de soluções de comunicação digital, qualificação permanente dos trabalhadores, ampliação do parque tecnológico, investimento em infraestrutura, novos serviços de encomendas para o comércio eletrônico, parcerias de logística integrada, escritórios de prospecção no exterior e ações de responsabilidade social e ambiental.

Mas além de nos preparamos para o futuro, o ano foi de muito trabalho. Realizamos o maior concurso público do País, com um milhão de inscritos e nove mil trabalhadores contratados. Investimos na área operacional e de infraestrutura. Foram R$ 95 milhões em aquisições de veículos e equipamentos de carga. Adquirimos 5.259 veículos e 1.285 empilhadeiras e paleteiras. As licitações das linhas para transporte aéreo noturno de carga (RPN), da rede corporativa de dados, das novas agências franqueadas e do novo parceiro do Banco Postal, o BB, também devem ser destacadas.

Alinhados a política do governo federal de erradicação da miséria, os Correios não se furtaram de investir no social. Inauguramos a primeira agência em território pacificado no Rio, contratamos 3,7 mil jovens aprendizes, lideramos uma grande rede de solidariedade natalina, seremos transportadores da agricultura familiar e ajudaremos os usuários do SUS a avaliar o serviço de saúde. Além disso, nos aliamos às ações de promoção de direitos humanos e desenvolvemos diversos projetos de sustentabilidade ambiental.

As perspectivas são muito promissoras. O passo dado este ano deixa os Correios em condição favorável diante da competitividade do mercado, garantindo um serviço ainda mais ágil e de qualidade para a população.

(*) Wagner Pinheiro de Oliveira é presidente dos Correios

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