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Feudalismo do governo, índios e MST

Por Ruy Sant’Anna (*) | 07/06/2013 08:40

Os produtores rurais devem tomar cuidado com as investidas do governo federal que, como sempre, pratica sua política de morde e assopra ou muitas vezes só morde..., sinalizando com o feudalismo aos que tiraram o país do sufoco econômico.

Foi graças à potência agrícola dos agropecuaristas brasileiros, e à força do agronegócio, que o país saiu-se muito bem das recentes crises econômicas que afetaram a economia mundial.

Por isso, ao contrário que quer que pareça a presidente Dilma, destaco que o agronegócio inicia e conclui esse processo desenvolvimentista no campo. Seja na agricultura ou na pecuária. No campo!

Sob o sol que muita vez torra a terra e quem sobre ela trabalha, ou sob a inclemência da chuva que arrasta ou inunda as plantações.

O agronegócio apesar do jeitão burocrático não nasce em escritórios refrigerados ou artimanhas palacianas. Feijão, cana, soja, arroz, etc. não nascem em escritórios palacianos.

É preciso muito trabalho e riscos com o clima e atraso na liberação de empréstimos, prejuízo com a perda da produção, além das ameaças do governo federal.

Mais recentemente apareceram os indígenas instruídos pela FUNAI, CIMI e ONGs; e mais agora o MST. Tudo para “melhorar” a vida de quem trabalha e produz para o povo e o País e para o crescimento próprio. Por que não? Nem relógio trabalha de graça.

Quando me refiro ao feudalismo, falo de todos os brasileiros e em especial dos produtores rurais que têm de trabalhar os cinco primeiro meses do ano só para pagar impostos. Muito mais do que os da Idade Média que trabalhavam dois meses para pagar seus senhores.

Além de trabalhar cinco meses para pagar impostos, os produtores rurais ainda tem a chaga das invasões e destruições induzidas por manipuladores dos índios, que pelas táticas de barbarismo,pretendem que sigam às manobras do MST.

Lembra da história dos mascarados no meio dos índios, na Fazenda Buriti? Essa é uma das formas do MST destruir, o que não constrói. Os “amigos” dos índios, pelo jeito, pretendem que eles sigam as táticas e manhas dos “emeessetistas”.

Eles não caíram do céu. Fazem parte de planos e promessas, de alguém ou algum lugar. Não posso afirmar. Mas, é estranho, não?

A sanha maldita da terra arrasada, não é do costume indígena. Isso parece coisa ensaiada, enquanto aguardavam a chegada desse reforço mentor, mais radical.

Se a Guarda Nacional demorar na ação objetiva de reter esses grupos, a guerra a que se referem os índios como já iniciada, pode ser observado como um erro de avaliação. Os produtores rurais, todos titulados, sem grilagem, nem ilegalidades, ao sentirem o marasmo do governo federal, seus avanços e recuos, não estão dispostos a entregar o que é seu, aos mãos grandes.

Aí, se a Justiça não definir o lado da balança e ou o governo federal não agir rápido, a guerra realmente pode começar com a reação dos lavradores e pecuaristas, diante de novas, e sangrentas invasões.

Os índios não tinham feito acordo de não invasão? Não passou um dia e quebraram a promessa.

Está mais do que na ora de enxergar o X da questão e por o pingo nos i. Sofismar, ou contemporizar nessa hora, é prejuízo na certa. Já assistimos entristecidos a mortes, sim mortes e feridos, do lado dos índios e dos produtores rurais.

Esse recuo da decisão da justiça, em reanálise judicial, só está alimentando a vaidade vesga de protetores inteligentes e instruídos, que podem repassar tal decisão como “um pano quente”, a “mão na cabeça” dos indígenas. O que não é, em hipótese nenhuma.

Mas, se tem alguém que prefere a desinformação, esse é um prato cheio. Por isso a urgência na decisão é super necessária.

Meu espaço é curto e o tema é vasto. Queira o Grande Arquiteto do Universo, o Deus único e universal, que a Justiça se faça, sem muita demora e que sobretudo a União a quem cabe o poder de decisão assuma essa responsabilidade, de vez.

Que finalmente a paz da civilidade, do respeito mútuo, da justiça e da condição de trabalho e desenvolvimento, volte para Mato Grosso do Sul, sua gente e governo estadual. Todos merecemos essa paz. Nessa questão não deveria ter lados.

Com esse firme pensamento e atitude, lhes estou bom dia, o meu bom dias pra vocês.

(*) Ruy Sant’Anna é jornalista e advogado.

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