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Identidade profissional

Por Rosinéia Oliveira dos Santos (*) | 30/05/2015 14:00

“A personalidade humana é algo sagrado; ninguém pode violá-la ou infringir seus limites, embora, ao mesmo tempo, o maior bem consista na comunicação com os outros”. Durkheim nesta frase declara o que para ele é crucial no processo de desenvolvimento humano, e, sobretudo, nas relações de trabalho.

Os conceitos de atitude e comportamento são erroneamente considerados sinônimos e empregados para caracterizar reações de indivíduos e de grupos. De maneira geral, atitude é tendência à reação e comportamento é a reação.

O fato de um funcionário chegar às 8h00 em seu trabalho não significa necessariamente, que ele goste do que faz, ou que seja coerente com seu modo de pensar. Suponhamos, ainda, que ele esteja diante de um micro e comece a operá-lo. Ao observador – chefia -, o mesmo estaria manifestando uma ação conivente com as expectativas geradas no ambiente de trabalho, ou seja, provavelmente, tal observador diria que o funcionário gosta do trabalho que faz; no entanto, se nos detivermos um pouco mais nas ações que realiza e procurarmos estabelecer um contato mais estreito com ele, provavelmente identificaremos o significado do trabalho que realiza. Isso refletirá nos valores, nas expectativas, nas necessidades que o trabalhador possui.

A identidade profissional neste caso possibilita ao trabalhador condições efetivas para sua integração, algo muito válido também é a pesquisa de clima organizacional, que visa contribuir para o aprendizado motivacional ou entender as expectativas deste colaborador, objetivando desta forma, alavancar os processos de interação social e profissional e com foco no mercado.

Neste pensamento, os gestores organizacionais precisam “aprender a pensar”, ou seja, a prática educativa, como requisito para a formação de uma empresa mais cidadã. Não basta apenas que seus colaboradores disponham, na empresa, dos meios de comunicação ou que apenas saibam usá-los. É preciso aprender a analisá-los. Para tanto, a tarefa das universidades são fundamentais no que se refere à formação desses profissionais.

Jean Paul Sartre tem uma frase que complementaeste artigo “o homem não é soma do que ele tem, mas a totalidade do que ainda não tem, do que poderia ter”.

(*) Rosinéia Oliveira dos Santos, professora, pesquisadora no Grupo: IN M TRA. Interdisciplinaridade: Movimento e Transformação

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