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Investimento na carreira

Por Luiz Gonzaga Bertelli (*) | 22/02/2013 08:25

Apesar da crise econômica internacional, o Brasil ainda vive internamente um momento favorável, com baixos índices de desemprego e uma classe média que cresce e consome, dando dinamismo à economia. Com esse cenário até certo ponto favorável, é importante que jovens aproveitem as oportunidades, investindo na formação profissional, expressão de ordem para o sucesso. Isso porque, se o país alcançar as metas de desenvolvimento e crescimento a que se propõe ¬para os próximos anos – consolidar-se entre as cinco nações mais poderosas do mundo – os profissionais mais audaciosos vão querer estar no topo também.

Para alcançar o ponto alto, os estudantes devem analisar muito bem o mercado de trabalho e identificar quais as carreiras oferecem as melhores oportunidades para o crescimento profissional. Existem várias pistas, como os setores que mais sofrem com o apagão de profissionais – principalmente nos setores ligados à ciência, tecnologia e construção civil. Durante os anos da universidade, o estágio é uma excelente prática de capacitação para o estudante. Além de conhecer de perto o mercado de trabalho da futura profissão, o estagiário coloca em prática a teoria das aulas da graduação, absorvendo e aprimorando mais rapidamente os conhecimentos.

Outra escolha certa para quem quer se destacar no mercado é investir em um curso de língua estrangeira. O inglês já é obrigatório para muitas carreiras, como por exemplo, para as áreas de tecnologias e engenharia. Espanhol, alemão, italiano, chinês e francês são diferenciais interessantes que podem definir vagas nos concorridos processos seletivos de grandes empresas.
Depois da universidade e do estágio, pós-graduação, MBAs e cursos de especializações são importantes para atualizar e aprimorar o profissional. As empresas levam muito em conta esses cursos na hora de analisar os currículos para uma possibilidade de contratação. Além disso, a boa formação, por si só, já torna o profissional mais seguro e com mais qualidade para desenvolver suas habilidades com competência. E isso será refletido também no salário. As pesquisas mostram que trabalhadores especializados detêm ganhos médios três vezes maiores do que os profissionais que só tem o ensino médio.

(*)Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

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