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Irlanda muda regras para intercâmbio

Por Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira (*) | 26/01/2015 09:26

A Irlanda é um país que atrai muitos intercambistas. As belezas naturais, escolas de qualidade, facilidade de visto e permissão de trabalho levam estudantes de várias nacionalidades, inclusive muitos brasileiros, para a famosa ilha esmeralda.

Com o aumento de estudantes estrangeiros trabalhando no país, a fiscalização foi se tornando cada vez mais complicada de se exercer, sendo muitas vezes quase impossível controlar se a quantidade de horas que o estudante estava trabalhando ultrapassava o limite do permitido.

Ao mesmo tempo, muitos estudantes ao começar a trabalhar, deixavam de frequentar as aulas. Com salas vazias, as escolas recebiam mais alunos do que a capacidade, já que grande parte deles não ia às aulas e estava matriculado apenas para conseguir o visto. Com tudo isso, a qualidade das escolas foi caindo e a Irlanda viu a sua fama de país de alta qualidade de ensino, ir se perdendo.

Foi então que o governo decidiu criar novas regras para imigração. A primeira seria a de fechar todas as escolas que não tivessem o selo Acels, que é um órgão que regulamenta as escolas e só aprova quem se encaixa em diversas exigências. Foi lançada uma lista provisória, em dezembro de 2014, com a promessa de que uma nova lista sairia no começo de janeiro. A data foi prorrogada para 21 de janeiro, mas essa exigência foi cancelada devido a uma ação movida pelas escolas que não possuem creditação. Isso significa que, por enquanto, mesmo as escolas que não possuem a certificação poderão continuar recebendo alunos estrangeiros.

Então o que mudou? Até agora, apenas a regra do período de trabalho. Antes, os alunos com visto de estudante de um ano na Irlanda podiam trabalhar 20 horas semanais durante o período de curso (part time) e 40 horas semanais durante o período de férias (full time). Era o chamado ano acadêmico, onde 25 semanas eram de curso e 25 semanas de férias.

Já agora, o aluno só poderá trabalhar 40 horas semanais nos meses de férias irlandesas (maio, junho, julho, agosto e durante o recesso de final de ano, 15 de dezembro a 15 de janeiro). Assim, o governo terá mais controle.
Muitas outras mudanças podem vir mas, no momento, as únicas mudanças reais são nas regras dos períodos de trabalho. Para quem vai embarcar para a Irlanda nos próximos meses, o melhor conselho é procurar uma agência séria, com consultores educacionais qualificados que possam indicar colégios de qualidade e dar todo o suporte necessário em qualquer situação.

(*) Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira é diretora de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.

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