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Jovem no mercado de trabalho, por Ruy Sant’Anna

Por Ruy Sant’Anna (*) | 10/07/2012 08:41

A democratização do ensino e aprendizado técnico proporcionado pela união de ações e atitudes entre a Fiems e os governos federal, estadual e municipais, principalmente aqui no Mato Grosso do Sul ganha ponto positivo.

Reconhecido após bastante esforço, o ensino técnico se expande e recebe investimentos por ser a melhor forma de qualificação profissional. Com isso, os jovens passam ter melhor qualificação e saem do risco de ser encarado como mão de obra mais barata.

Realmente a competência profissional já é devidamente valorizada além do diploma, pois a qualificação capacita o profissional para saber trabalhar com os desafios e as rápidas mudanças do mercado.

Na época em que estamos onde são constantes os descompassos entre a ética, a honestidade, a eficiência e eficácia na vida pública e privada, os bons exemplos têm de ser citados.

Sem qualquer conotação política, pessoal ou financeira. Assim, cumprimento o presidente da Fiems, o empresário Sérgio Longen que tem levado os cursos técnicos do sistema S para vários municípios do Estado. E a bem da verdade, informo a algum incauto, pré-julgador que possa surgir que não conheço pessoalmente a autoridade aqui distinguida.

Então, a união entre os governos Federal, Estadual e municipais, junto à Fiems tem democratizado o ensino técnico. O resultado que se observa em municípios como Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá com maior tempo de existência desses cursos é a valorização do profissional técnico. Inclusive com aumento de remuneração, que pode superar a de um trabalhador de curso superior.

Na realidade a dinâmica na mudança das exigências do mercado de trabalho tem sido muito rápida, e as faculdades às vezes não conseguem acompanhar essas ágeis exigências. Isso, devido à burocracia para oficializar as modificações ou acréscimos curriculares, em algum curso superior.

Outra vantagem do estudante em curso técnico que está se espraiando pelo Estado é a base sólida científica e tecnológica que garantem os processos produtivos onde se inserem e acompanham as constantes evoluções que possam acontecer.

Mato Grosso do Sul vive o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Isso exige a formação de técnicos que, mais do que apertar botões, compreendam os fundamentos científicos e tecnológicos do sistema produtivo onde atuam e também o contexto socioeco¬nômico no qual estão inseridos.

O resultado dessa filosofia de ambientação econômico-social, na prática, tem nos mostrado uma forte exigência do mercado por profissionais de nível técnico. A demanda do mercado por profissionais de nível técnico chegou ao ponto de as empresas optarem pela contratação dos estudantes ainda durante os cursos como uma forma de garantir seu futuro funcionário definitivo.

Não tenho dúvida de que muitos cursos de nível superior também qualificam seus acadêmicos para a futura profissão. Apenas digo que o enfoque aqui é pelo merecido crescimento do curso técnico sobretudo para os estudantes que precisam estar, o mais imediato possível, no mercado de trabalho por “n” motivos.

Finalizando, destaco que o sul-mato-grossense está indo bem ao vivenciar essa dinâmica de esforço motivado entre os setores públicos, privado e a sociedade em geral que estão bem articulados.

Parabenizo essa modalidade de formação como uma solução que pode atender às demandas mais urgentes do mercado de trabalho, enquanto institui o envolvimento dos jovens na economia valorizando-os. Por isso, lhes dou bom dia, o meu bom dia pra vocês.

Ruy Sant’Anna é advogado e jornalista.

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