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Meta é acabar com os lixões até 2014!

Ana Cristina Franzoloso (*) | 03/08/2013 09:50

Com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, cerca de 3 mil lixões deverão ser fechados no próximo ano (2014), conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). No Brasil, mais da metade dos municípios ainda possuem lixões, problemática em constante debate na Conferência Municipal do Meio Ambiente em Campo Grande.

Soluções imediatas tornam-se metas, estas que somente serão realizadas com diagnósticos, elaborações, implementações e execução de projetos voltados para os fins específicos.

São inúmeras vertentes para execuções de projetos, focando primeiramente os aterros sanitários, onde apenas 27% das cidades possuem (IBGE 2008). Aterros Sanitários necessitam ser implantados de forma correta, dentro das normas e vigência.

Na sequência a coleta seletiva como ferramenta primordial para a destinação dos resíduos, afinal não há como não produzir lixo (resíduos), mas há como diminuirmos essa produção, reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais para a coleta seletiva.

Essa destinação correta dos resíduos somente torna-se eficiente quando, levados aos aterros somente os rejeitos e reciclado os resíduos restantes. Vale salientar que na média são 70% os resíduos que podem sofrer novo processo de produção e entrar no mercado como produto novo.

O Brasil produz cerca de 190 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, sendo apenas 1,4% reciclado formalmente. Se os resíduos fossem reciclados ou reaproveitados poderiam valer em média cerca de R$ 8 bilhões por ano em receita.

A extinção dos lixões torna-se meta por meio da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, porém proporciona infinitas possibilidades de novos mercados, novos produtos, geração de renda, além de nova postura de atuação relacionada à educação ambiental.

(*) Ana Cristina Franzoloso é professora do curso de Administração e pós graduação do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande

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