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Mobilização contra pacote trabalhista e previdenciário do governo

Por Júlio César Cardoso (*) | 13/01/2016 10:35

O senador Paulo Paim (PT-RS) propõe mobilização contra pacote trabalhista e previdenciário do governo. Tão logo sejam retomados os trabalhos legislativos, em fevereiro, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado deverá se reunir para discutir a reforma trabalhista e previdenciária que o governo pretende conduzir em 2016. A informação é do presidente da Comissão, senador Paulo Paim, que emitiu nesta terça-feira (5) nota para defender que “a sociedade civil se mobilize contra esta barbárie”. Fonte: Agência Senado.

O senador Paulo Paim merece respeito. Este jamais se meteu em politicagem ou se posicionou contra os trabalhadores, como a maioria fajuta de parlamentares petistas, que não faz outra coisa senão defender um governo corrupto, que não cumpriu as promessas de campanha da reeleição, que afundou o Brasil em recessão econômica e que cometeu pedaladas fiscais para se reeleger, portanto, governo que demonstrou toda a sua irresponsabilidade e incompetência.

Novamente o governo tenta alterar regras e conquistas trabalhistas. O governo Lula, por exemplo, já aplicou um golpe ao instituir a cobrança de 11% sobre as aposentadorias dos servidores federais e seus pensionistas, ferindo direitos adquiridos.

O governo jamais abriu a Caixa-Preta da Previdência Social para mostrar o Livro Caixa de entrada e saída da Previdência. Ninguém sabe como o dinheiro da Previdência Social é administrado e para aonde vai. O governo fala que a Previdência Social é deficitária, mas não demonstra contabilmente a real situação, assim como nunca divulgou um laudo técnico-contábil auditado por serviço de auditoria idônea para atestar o quadro deficitário da Previdência Social.

A cada ano de incompetência administrativa do governo petista, vem ele propor alteração nas regras das aposentadorias dos trabalhadores e tentar mexer nas conquistas trabalhistas. Mas o governo não corta a monstruosa despesa pública com o inchado número de ministérios e outras mordomias na ilha da fantasia Brasília.

O problema do Brasil está no dinheiro que escorre para o bolso de políticos corruptos e apaniguados, e por isso a sociedade padece de qualidade nas áreas da educação, saúde e segurança pública. A prova mais recente da orgia de dinheiro público está no maior escândalo de corrupção política de que se tem notícia na República (petrolão), muito maior que o mensalão, em que estão arrolados os presidentes do Legislativo Federal, o ex-presidente Lula, o governo Dilma, deputados, senadores, governadores e ex-ministros.

Assim, enquanto não se varrer a sujeira corrupta política e de governo, que delapida o Erário, pondo na cadeia essa quadrilha que se apoderou do país, sequestrando os seus bens e cassando a maioria de seus mandatos para sempre, o Brasil dificilmente encontrará o caminho do desenvolvimento sustentável, e os governantes continuarão a interferir nas conquistas trabalhistas, na aposentadoria dos trabalhadores, bem como inexoravelmente persistirá a aumentar a carga tributária, como agora ao pretender retornar a cobrança da CPMF, já recusada pela sociedade.

(*) Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado – Balneário Camboriú-SC

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