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Mulheres na OAB?

Por Antônio Cézar Lacerda Alves (*) | 09/05/2015 08:34

Tenho travado silenciosa batalha comigo mesmo para me manter, ao lado de alguns poucos companheiros, nesse jogo político cujo cenário tem sido extremamente desolador. Lutar, sonhar e pelejar pelo “mesmo”, pelo “de sempre”, por aqueles que “são sempre os mesmos”... Não quero mais isso! Minha alma inquieta não está mais se contendo... Quero algo que me encante, uma causa pela qual eu me apaixone, um sonho pelo qual eu me entregue.

Estamos precisando de algo novo, novos arautos, novas lideranças. Talvez estejamos precisando de mãos femininas para empunharem nossas bandeiras. Estamos precisando da força sempre desmedida das mulheres. Mulheres que não sejam frutos de tantos sistemas podres que existem por aí, como é o caso da Dilma.

Precisamos de mulheres com a estirpe de uma Anita Garibaldi, Zilda Arns, Irmã Dulce, Olga Benário, Alzira Soriano de Souza, Maria Quitéria, mulheres que lutem contra “esses sistemas” que existem por aí, como foi o caso, aqui em MS, de Elenice Pereira Carrille, guerreira destemida que enfrentou poderosos nos idos tempos de um autoritarismo de triste memória, coadjuvada por outras valentes guerreiras como foi o caso de Venância Nobre de Miranda, Nely Bacha, Leny Ourives e tantas outras...

A OAB está precisando dessa força que não se mede. Aquela força corajosa que viaja secretamente pelo coração de muitas guerreiras que emolduram os números da entidade, mas que têm preferido o anonimato. Aquela força latente que precisa urgentemente ser despertada no coração de guerreiras como Mônica Barros Reis, Shênia Vidal, Lúcia Torres, Silvia Carvalho, Vanessa Lopes, Ana Cristina Bandeira, Paula Guitti, Andreia Flores, Rejane Arruda, Telma Markon, Cássia Nunes, Bia Stuart, Luciani Coimbra, Lazara Salamene, Eclair Nantes, Giselle Marques, Luciana Azambuja, Elaine Cler, Liane Potrich, Lauane Volpe Camargo, Carla Queiroz, dentre tantas outras.

Então, esperançoso de que ainda exista tempo para sonhar, fico aqui de longe torcendo para que essas mulheres assumam o comando e compreendam que a luta a ser empreendida há de ser em prol da entidade e que a causa da OAB esteja acima de todos nós, pois SÓ ASSIM ELA PODERÁ SER POR TODOS NÓS!!!

(*) Antônio Cézar Lacerda Alves, advogado

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