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Novos (antigos) rumos, por Heitor Freire

Por Heitor Freire (*) | 06/05/2011 06:02

Desde que o mundo existe tudo que existe já foi criado. Já é.

O que acontece é que o conhecimento de tudo o que existe foi sendo paulatinamente apreendido pelo ser humano. O ser humano é um ser em construção.

Gregg Braden, geólogo da Phillips Petrolium, durante a crise energética dos anos 70, foi também criador dos sistemas informáticos da Martin Marietta Aerospace, durante os últimos anos da Guerra Fria. Em 1991 tornou-se o primeiro diretor técnico da Cisco Systems.

É atualmente considerado um pioneiro na fusão entre os mundos da ciência e da espiritualidade.

Recebi uma entrevista que Gregg concedeu recentemente a John David Mann, traduzida por Luís Filipe Oliveira, publicada no site Anjo de Luz, enviada para mim por Sandra Maria Chacha Poyer.

Nessa entrevista, Gregg mostra por a mais b, que “os sentimentos são a força mais poderosa do universo. Somos uma só família e precisamos uns dos outros.

Quando ajudamos os outros, também ajudamos a nós próprios. Os mesmos princípios podem ser aplicados aos negócios: quanto mais pudermos cooperar, mais benefícios retiraremos. É disso que trata o marketing de rede”.

Ou seja, em outras palavras, o coração (sentimento) é muito mais forte que o pensamento. E na medida em que aprendermos a usar a energia do coração, poderemos conquistar tudo o que quisermos.

Durante muito tempo houve a prevalência do pensamento sobre o sentimento, ou da razão sobre a emoção. Gregg diz: “Toda a gente sente que algo está a acontecer, mas ainda não perceberam bem o que é. Há uma tensão subjacente que transcende fronteiras e países; em todas as partes as pessoas sentem que algo está a mudar”.

O impacto desta questão é tão profunda que a revista Scientific American dedicou o seu número de setembro de 2005 aos assuntos tratados na conferência “Crossroads for Planet Earth” (Encruzilhadas do planeta Terra) que juntou cientistas, engenheiros, filósofos, líderes espirituais e religiosos do mundo todo para debaterem a questão, “O que é que se passa? Estaremos perante uma paranóia de início do século XXI, ou estará realmente algo de invulgar a acontecer?”

Chegou-se à conclusão de que, se queremos sobreviver a este período, temos de descobrir como, nos próximos oito a quinze anos. E a única forma de conseguir isso é pensarmos em nós mesmos e na nossa relação com o mundo de forma completamente diferente daquela que temos feito até agora.

A chave é experimentar os sentimentos de uma forma mais intensa, como se o resultado do desejo dos nossos corações já tivesse acontecido. Isso coloca em ação uma resposta no interior dos nossos corpos em que a química corresponde ao sentimento. Não é uma ação do pensamento, mas sim do sentimento.

A conclusão a que chegou Gregg Braden é a seguinte: “O nosso mundo é feito de campos eletromagnéticos de informação. Se queremos mudar alguma coisa neste mundo, temos de comunicar ao interior desse campo eletromagnético.

O coração é o principal gerador de campos elétricos e magnéticos do corpo humano: é cerca de cinco mil vezes mais poderoso do que o cérebro, ou seja, os sentimentos são a força mais poderosa do universo”.

Ele inclusive esteve nos mosteiros do Tibete, onde em contato com os monges estes confirmaram essa prática, que é uma confirmação que desenvolvem há milênios.

Assim chegamos à conclusão de que o sentimento é mais forte e importante do que o pensamento.

Mas para mim, algo estava faltando nessa equação: não podiam ser só dois fatores, o pensamento e o sentimento. Como tudo é trino, faltava algo para criar o triângulo, formar o terceiro elemento.

Lendo a coluna “A Voz do Silêncio”, que Walter Barbosa escreve aos domingos no Correio do Estado, na edição de 10 de abril achei o terceiro elemento: a Vontade.

Assim fica fechada a equação, pois a Vontade como elemento de ação funciona como um gatilho, dá o start, dá a partida para que o sentimento e o pensamento atuem de forma sistemática e contínua.

O que está acontecendo neste momento é que o ser humano começa a despertar e a se conhecer, aprendendo a utilizar todos os mecanismos que o Pai Altíssimo colocou ao seu dispor desde o princípio.

(*) Heitor Freire é corretor de imóveis e advogado.

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