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O bandido tem a proteção; a vítima, o caixão!

Por Jeovah de Moura Nunes (*) | 15/04/2011 06:01

Avança a criminalidade em todo o Brasil e isto vai ficando muito parecido com uma guerra sem quartel. Nenhum dos congressistas e legisladores fazem leis mais severas, duras e com suporte para verdadeiramente punirem os culpados.

No fundo, os culpados não são os criminosos, mas os que fazem as leis. Leis que protegem os criminosos, mas não protegem os cidadãos honestos. O Brasil está cada dia virando de cabeça para baixo. Tudo está às avessas e nós, cidadãos, nada podemos fazer, porque quem realmente pode não o faz. Nosso País vai ficando parecido com a Alemanha nazista dos anos trinta do século passado.

O bandido tem a proteção; a vítima tem o caixão. E nada se faz. E ainda tem gente que bate no peito e diz: “amo o meu País, chamado Brasil”. Ora, ama enquanto não for a vítima. Mas, acredito que mesmo quem é roubado e assassinado ainda deve amar o Brasil. Eu não amaria. Até amo, enquanto não for assassinado. Depois de morto voltarei para assombrar meu assassino. É a única forma de mostrar que ainda existe a desforra, porque no Brasil inteiro parece que as pessoas gostam de serem assassinadas, já que não voltam para assombrar seus carrascos. E é exatamente por isso que a criminalidade avança a olhos vistos.

Em pleno século 21 o Brasil se tornou um lugar de assassinos frios, violentos e até mesmo de pessoas sem um mínimo de arrependimento, ou capaz de lembrar das vítimas com comiseração. Será que os nazistas estão se reencarnando no Brasil? Ora, os assassinatos são muito parecidos com os da Alemanha nazista dos anos 30 do século passado. Nada se pode fazer. Os congressistas têm ouvidos moucos e não querem fazer leis que favoreçam os cidadãos honestos, mesmo porque nem mesmo os congressistas são tão honestos assim.

Estamos mesmo num beco sem saída. Ou eletrificamos nossos muros e telhados com fios de tensão 220, ou estamos porcos definitivamente. O interessante é que este avanço da criminalidade surgiu no governo do barbudo Lula. Talvez seja uma enorme coincidência. Mas, lembro-me perfeitamente que no ABC havia muitos bandidos e ladrões noturnos nos tempo do Lula lá. Atualmente convivemos com um criminoso que possui status e privilégio presidencial.

O governo lulista parece que aprecia criminosos e acabou concedendo status de refugiado político ao italiano Cesare Battisti em janeiro deste ano. A decisão provocou reações da Itália, que pediu a extradição do ex-ativista de esquerda acusado de quatro crimes no país. Com o status de refugiado político, Cesare não pode ser extraditado. Isto demonstra claramente que o Brasil é o país da criminalidade, já que apóia os criminosos de dentro e também os de fora.

Nós nascemos honestos e com lições cristãs, somos as vítimas dos criminosos que nascem maus e vão morrer demônios levando a gente de roldão. É o fim da picada, ou do país?

A criminalidade, quando instalada num país democrático, vai aos poucos modificando as liberdades pessoais, a vida vai ficando perigosa e tudo começa a se modificar, desde os nossos direitos adquiridos, quando nós começamos a sentir que tais direitos estão indo para o brejo.

Foi assim na Alemanha nazista dos anos trinta; foi assim na Rússia em 1910 a 1917 com a instalação do comunismo vermelho. Normalmente é o próprio povo que assume as supostas novidades políticas. Apaixonado pelos discursos eloqüentes e repletos de promessas de uma individualidade, que traz consigo uma característica física chamando a atenção e o povo acaba perdendo o uso da razão e se emociona numa índole caprichosa e desequilibrada.

Foi assim com Hitler. Foi assim com Mussolini. Foi assim com Stalin. Este último até fez uma ótima tarefa: acabou com a Alemanha nazista e com o louco Adolph Hitler. Tudo isto brota quando vai surgindo num país qualquer uma violência cada vez mais fora de controle. No México estava ocorrendo isto, mas com a ajuda americana e um presidente mexicano de pulso forte a criminalidade está aos poucos desaparecendo.

Aqui em nosso País está crescendo dia a dia, mês a mês e ano a ano. Tudo devagar, mas crescendo. São assassinatos cruéis. Estupros absurdos. Crimes hediondos sem leis que possam castigar! O Brasil está se acostumando com a terrível criminalidade e não temos leis, nem homens corajosos que façam leis mais sofisticadas e duras. Tais como prisão perpétua e pena de morte!

O que resta saber é se essa criminalidade “democrática” é ou não é uma preparação para uma grande revolução como ocorreu na Rússia em 1917. Afinal temos no poder um partido político de bandeira vermelha, que até agora tem sido carismático, mas possui uma gama enorme de pessoas que são vidradas no poder que o partido, através de Lula, conquistou.

Esperamos que realmente tudo seja como foi o Lula, entregando o cargo democraticamente. Mas, que vivemos num lugar perigoso como se estivéssemos num mato sem cachorro isto é a pura verdade. A morte cavalga para nós, os desamparados, vítimas de leis fajutas produzidas apenas para a proteção do criminoso.

(*) Jeovah de Moura Nunes é escritor e jornalista. Autor de “Versos à Revelia”, entre outros livros.

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