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O lado bom das relações internacionais

Por Alexandre Honig Gonçalves* | 20/10/2011 07:05

As relações internacionais sempre existiram e vão ganhando formas e conteúdos distintos ao longo do tempo, se adequando as demandas e especificidades do meio e do cenário internacional. Fato que vem assustando ultimamente é que em grande parte das vezes que pensamos ou assistimos algo sobre o mundo, não é coisa boa. Estão sempre em alta na mídia questões relacionadas a conflitos, desastres ambientais, crises econômicas, etc. Todavia, o mundo e as relações que são construídas entre os indivíduos, as organizações e os Estados são apenas coisas malignas? Não! Precisamos buscar reflexões positivas acerca do nosso mundo, nos recordar e reforçar assuntos mais amenos, prósperos e belos. Pensando que a maioria de nós vivencia as benesses dos processos da globalização contemporânea.

Por exemplo, pelo esforço do intelecto humano em prol da circulação de ideias e pensamentos, é fomentado o desenvolvimento de ações virtuosas que geram novos ganhos a sociedade mundial. Ainda não podemos esquecer que a tão famigerada e criticada mundialização do capital financeiro e produtivo tem nos propiciado grandes benefícios, tais como: a possibilidade para amplitude de escolha de produtos e serviços de qualidade, além do incremento a países com economias em vias de crescimento, como a do Brasil, que mesmo em tempos de crise nas grandes potências tradicionais, tem se destacado positivamente como ponto de equilíbrio neste ambiente.

Adicionalmente, em panoramas de cooperação as trocas entre os atores internacionais ficam cada vez mais voltadas para o que estes possuem de melhor, assim, cada organização, iniciativa ou País colhe os louros, as glórias e os lucros por criarem e transacionarem o que suas cadeias produtivas destinam de melhor ao mercado global.

Por conseguinte, com recursos financeiros disponíveis para investimento e consumo, ações relacionadas à cultura, turismo, gastronomia, moda, eventos, esportes, dentre outros, são extremamente facilitadas. Promovendo cada vez mais um cenário de prosperidade financeira e progresso social e econômico a todos.

Mais ainda, ao buscarmos nosso bem individual - e nossos bens -, naturalmente desenvolvemos um cenário coletivo virtuoso e pacífico onde seguiremos socializando cada vez mais os frutos e os benefícios de nossas ações. Assim sendo, os valores e os princípios universais de liberdade irão fomentar uma rede de solidariedade e cooperação espontânea. Nesta, os conflitos civis ou entre Estados serão vislumbrados como empecilhos a realização das potencialidades econômicas, financeiras e políticas, optando-se, portanto por intervenções e interações mais serenas e estáveis que permitam a obtenção de resultados positivos e a preservação das identidades e direitos das sociedades, construindo deste modo relações internacionais que sejam apreciadas como boas, estabelecendo fatos e notícias igualmente boas.

(*) Alexandre Honig Gonçalves é professor, coordenador do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande

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