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Suor excessivo: como ele impacta o dia a dia?

Por Paulo Guerra (*) | 25/04/2015 14:00

O corpo humano é demasiadamente complexo e, ao mesmo tempo, perfeito na realização de todas as suas funções. Porém, quando algo não funciona muito bem, alguns incômodos podem acontecer. O suor, por exemplo, é fundamental para o controle da temperatura interna do organismo, no entanto, ao se manifestar de forma excessiva, a sudorese configura a hiperidrose, uma doença que causa constrangimentos e influencia em diversas situações cotidianas.

A doença atinge 2,5% da população mundial e o suor incontrolável pode levar à uma sensação de desconforto significativo, tanto físico como emocional. Confira algumas situações nada agradáveis que as pessoas que sofrem com essa doença passam com frequência.

Na vida pessoal e social: Por causa das mãos sempre molhadas, cumprimentar alguém ou fazer um carinho na namorada pode provocar uma sensação desagradável tanto em quem faz quanto em quem recebe o gesto de afeto. Agora, se o problema for nas axilas, não há elegância que resista a tantas marcas de suor debaixo dos braços.

Na vida profissional: Imagine chegar a uma entrevista de emprego com a camisa molhada. Ou então, ver seu rosto pingando em uma reunião de negócios. Ou ainda, ter dificuldades na utilização de objetos simples, como canetas, mouse e cadernos. Além disso, a sudorese excessiva pode interferir até na escolha profissional, do que adianta formar-se engenheiro ou arquiteto se as mãos sempre molhadas comprometem a capacidade de desenhar?

O objetivo de expor essas situações é nos darmos conta do impacto social e do reflexo da hiperidrose na vida das pessoas. Os sintomas não desaparecem com a idade e atingem homens e mulheres da mesma forma. Se, em algum momento deste texto, você se identificou ou lembrou-se de alguém, saiba que o primeiro passo para evitar esses constrangimentos é procurar ajuda e identificar qual o melhor tratamento no seu caso e o mais adequado a sua rotina.
Até bem pouco tempo, só existiam duas opções ao tratamento: a intervenção cirúrgica, chamada de simpatectomia, ou a aplicação da toxina botulínica. Ambos os procedimentos são caros, invasivos e sem garantias de resultado. A grande novidade é a chegada ao Brasil de um novo cosmético: o Perspirex - antiperspirante dinamarquês líder de mercado em 27 países capaz de reduzir o suor em 40% - que acaba de ser aprovado pela ANVISA para comercialização no país. Sua atuação vai muito além dos desodorantes comuns.

Em geral, os desodorantes agem como desinfetantes, matando as bactérias e camuflando o odor com perfumes. Os antitranspirantes agem na diminuição da produção de suor. Já o antiperspirante previne a formação, eliminando o suor e o odor. Segundo a FDA, órgão norte-americano que controla alimentos e medicamentos por meio de testes e pesquisas, para ser considerado um antiperspirante, o produto precisa reduzir a produção de suor em pelo menos 20% - metade do que reduz Perpirex.

O produto, que promete ser uma alternativa no tratamento à hiperidrose, age criando uma espécie de tampão em gel nas glândulas sudoríparas, impedindo a passagem do suor. O melhor de tudo é que sua atuação dura de três à cinco dias com uma única aplicação. Uma liberdade para quem sofre com o suor excessivo. Mantenha-se informado sobre as novidades da área e invista cada dia mais em seu bem-estar!

(*) Paulo Guerra é diretor da Osler do Brasil, responsável pela distribuição de Perspirex.

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