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Um sentimento que se transforma em arte

Por Pitter di Laura (*) | 21/11/2016 09:21

Tantos séculos, tantas civilizações, tantos vestígios históricos e sempre a vemos lá. Com diferentes formas, intenções e sensações. Tão antiga e ao mesmo tempo tão jovem. O ser humano poderia escolher somente falar, comunicar-se através da fonética, mas não é suficiente. Volta e meia nós recorremos a ela: a música.

Para falar de forma organizada utilizamos a gramática, porém, se queremos falar com emoção, é inevitável recorrermos a uma canção. A música nos leva a um momento, um lugar, a uma fase da vida ou da história. Mexe com a memória, com os sentimentos e com aquilo que não conseguimos explicar.

É tão poderosa que também podemos classificá-la como uma arma de paz ou de guerra. Basta perceber como uma nação se identifica com seu hino. Patriotismo, respeito, identificação racial, e ela mais uma vez ali, a incrível matemática musical, como que dando som aos sentimentos.

É por esses e outros motivos que me encantei com a música, a tal ponto de tratá-la como uma pessoa, que já me ajudou inúmeras vezes. Justamente por carregar dentro de mim uma profunda sintonia e gratidão pela “senhora música” é que me pergunto, o que estão fazendo com ela? Resumiu-se a marketing, a CDs, a shows? Quem irá gritar mais uma vez que música é um sentimento que se transforma em arte? Bom, eu preciso gritar... Gritar com educação, com uma conversa sensata e agradável, se possível, com uma boa música de fundo.

Com tantos recursos técnicos e segundas intenções, a verdadeira música está ameaçada de extinção! Será que ainda vamos ter verdadeiros sentimentos cantados em canções?

Santa Cecília cantou ao morrer pela sua fé. A padroeira da música não emplacou nenhum “single”, não lotou estádio, muito menos passou horas em uma fila dando autógrafos. Quero te fazer um simples convite neste dia de Santa Cecília.

Avalie a sua “playlist”, e verifique se você está ouvindo música de verdade ou se você está sendo apenas parte de uma massa manipulada pela indústria da música que pouco traz de sentimentos verdadeiros e construtivos.

Entenda, eu não estou te convidando a ouvir só músicas cristãs. Estou te convidando a ouvir música de verdade. Esse é o meu grito! Qual o seu?

(*) Pitter Di Laura é músico, compositor e missionário da comunidade Canção Nova

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