ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Campo Grande 115 Anos

Na rua, a máxima se repete: o melhor da cidade é o campo-grandense

Aline dos Santos e Francisco Júnior | 26/08/2014 11:23
Na rua, a máxima se repete: o melhor da cidade é o campo-grandense
Elizabeth critica caos na saúde e elogia clima da cidade. (Foto: Marcos Ermínio)
Elizabeth critica caos na saúde e elogia clima da cidade. (Foto: Marcos Ermínio)

Ela tem problemas, mas a beleza e o valor de um povo faz quem mora aqui querer ficar. Assim diz a voz das ruas nesta terça-feira, aniversário de 115 anos de Campo Grande.

A mais que centenária Cidade Morena foi eleita como o lugar ideal pela servidora pública Terezinha Rios, 52 anos. “Não mudo daqui por nada. A cidade é muito agradável para se viver. As pessoas são amáveis. Tem alguns problemas de segurança, mas não são tão graves como em outras cidades. É o lugar ideal para morar”, afirma.

Se o campo-grandense é o que temos de melhor, para Terezinha é o quesito saúde que deixa a desejar. “O pior são as UPAs [Unidade de Pronto Atendimento]. Não tem médicos e nem qualidade no atendimento”, diz.

A rede pública de saúde também é apontado como maior entrave pela atendente de telemarketing Fabiana Oliveira, 34 anos.

“Tem que contratar médico com boa vontade para atender a população, além da construção de novos postos de saúde, pelo menos na atenção básica”, salienta.

Se a saúde é falha, os elogios vão para os moradores. “O que tem de melhor é o seu povo. O povo é muito guerreiro, humilde e sabe receber as pessoas”, afirma Fabiana.

O caos no atendimento médico também é lembrado pela autônoma Elizabeth Nogueira, 61 anos. “Acho a saúde o grande problema da cidade. O que tem de mais agradável é o clima gostoso, vivemos com tranquilidade apesar dos problemas”, enfatiza.

Fabiana gosta do povo guerreiro, mas pede mais médicos. (Foto: Marcos Ermínio)
Fabiana gosta do povo guerreiro, mas pede mais médicos. (Foto: Marcos Ermínio)

Os ônibus cheios ou quebrados atravancam o dia a dia da empregada doméstica Rosenei Pereira dos Santos, 48 anos. “O transporte público é o que tem de pior na cidade. Moro no Nova Lima e trabalho no Centro. De segunda a sexta-feira, pego ônibus sempre cheio ou que estraga”, diz.

Para compensar as tribulações diárias, cita a beleza da cidade, que oferece ipês coloridos, o voo das araras e uma exibida fauna, com diversos animais. “É a mais bonita que já conheci. O clima é muito agradável, o povo é muito caloroso”, afirma.

Moradora no bairro Guanandi, a servidora pública Neide Martins, 40 anos, cobra mais policiamento. “A segurança é um dos principais problemas”.

E o que faz diferencial dessa cidade? A resposta vem com uma homenagem à população. “As pessoas são hospitaleiras e recebem a todos de braços abertos”.

Nos siga no Google Notícias