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Cidades

“Só Deus pode me julgar”: conheça o perfil do suspeito pela morte de irmãs

Filipe Prado | 06/01/2016 19:14
Imagem postada no perfil de Tony (Foto: Reprodução / Facebook)
Imagem postada no perfil de Tony (Foto: Reprodução / Facebook)

Pouco se sabe sobre Tony La Rosa, preso por ser o principal suspeito de matar as irmãs campo-grandenses Akemi e Michelle Maruyama no Japão, na véspera de ano novo (31). O Campo Grande News encontrou na rede social Facebook o perfil dele, que alegou ter matado a ex-mulher e cunhada por não aceitar o fim do relacionamento.

Nas poucas fotos postadas, o peruano mostrou parte do relacionamento, que durou seis anos, com Akemi e as filhas. Natural de Lima, no Peru, Tony postou em 2010 a imagem de um peito, aparentemente dele, tatuado com a inscrição “only God can judge me” – "só Deus pode me julgar –, talvez antes de pensar que o relacionamento com Akemi acabaria.

Dentro do que é possível observar no perfil, Tony gosta de jogos eletrônicos e lutas. Páginas do boxeador Floyd Mayweather e do campeão do UFC Conor McGregor estão entre as 'curtidas' por ele.

Em postagens, a mãe de Tony relata o momento que está passando, pois perdeu a ex-nora e tem o filho preso. “O meu coração e minha alma estão em luto. Não entendo como a vida é tão injusta. Nunca pensei voltar a sentir esta dor (traduzido do espanhol)”, escreveu a mulher.

Crime - Os corpos foram encontrados depois que bombeiros foram acionados para conter um incêndio no apartamento onde elas estavam.

Akemi vivia no local com os duas filhas dela, uma de três e outra de cinco anos, que estão sob proteção da polícia. Elas moravam há 12 anos no distrito Ippongi-choum, na cidade de Handa, no Japão.

A polícia acredita que o incêndio foi causado por gasolina, espalhada propositalmente no local após as duas mulheres serem mortas. Um galão de 5 litros de gasolina foi encontrado sobre a pia da cozinha.

Família – A mãe de Akemi e Michelle, Maria Aparecida Amarilha Scardin, deve ir ao Japão na próxima semana para buscar as netas, de três e cinco anos. Ela espera a certidão de óbito das filhas ser emitido, para assim podem embarcar, já que as passagens já foram pagas.

A empresa onde as vítimas trabalhavam vai buscar Maria em Tóquio e levar para o conjunto habitacional Nishikamezaki, no distrito Ippongi-choum, na cidade de Handa, onde as mulheres foram mortas.

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