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Cidades

“Um dia de emoção”, diz descendente de libaneses sobre data comemorativa

Christiane Reis | 22/11/2016 18:00
As danças são apreciadas pelos campo-grandenses. (Foto: Divulgação)
As danças são apreciadas pelos campo-grandenses. (Foto: Divulgação)

O dia 22 de novembro é lembrado pela independência do Líbano, no Brasil a data é de homenagem a esse povo alegre, receptivo e com talento para os negócios. Estima-se que no Brasil existam 10 milhões de libaneses e descendentes, Mato Grosso do Sul seria o 4º Estado com o maior número, conforme estimativa da Federação Nacional das Entidades Líbano-Brasileira em Mato Grosso do Sul.

Em homenagem a esse povo, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul realiza nesta terça-feira (22), sessão solene em alusão ao Dia da Comunidade Libanesa. A sessão foi proposta pelo deputado Marcos Trad (PSD) e tem início às 19h30.

Instituída pela Lei Estadual 3.438/2007, a data é motivo de orgulho para quem veio do Líbano ou descende dos que aqui chegaram. “É emocionante recebermos essa homenagem, pois nos ajuda a fortalecer cada vez mais a nossa cultura”, diz o professor universitário e vice-presidente da Federação Nacional das Entidades Líbano-Brasileira em Mato Grosso do Sul, Munir Sayegh, 54 anos.

Ele conta que é campo-grandense e que os pais vieram para o Brasil na década de 50, morando primeiro no Estado do Paraná e vindo para Campo Grande já no final da década, estabelecendo-se com a família, criando os filhos e fixando raízes. “O que observamos é que os libaneses vieram sem muitos recursos, mas com vontade de trabalhar. Eles educaram os filhos no Brasil e o que conquista por aqui investe aqui mesmo. Esta é uma marca do povo libanês”, diz.

Na leitura de Munir Sayegh, a cultura libanesa é apreciada pelos campo-grandenses, sobretudo as danças e culinária. “As pessoas se interessam muito pela nossa cultura e isso nos traz satisfação”.

História – A comunidade libanesa que vive no Brasil, formada na maioria por descendentes, é maior do que a população do Líbano. Segundo a Agência Senado, em 2015 eram quase 10 milhões de libaneses e descendentes em território brasileiro, contra 3,5 milhões que viviam no Líbano.

Em 1880, veio a primeira grande leva de libaneses cristãos, sendo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará e Goiás os que mais receberam imigrantes libaneses.

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