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Cidades

"Uma operação simples" e não apreendeu documentos, diz advogado de Amorim

Leonardo Rocha e Filipe Prado | 09/07/2015 09:55
Advogado de João Amorim, Renato Chagas, afirmou que se trata de uma operação simples da PF (Foto: Fernando Antunes)
Advogado de João Amorim, Renato Chagas, afirmou que se trata de uma operação simples da PF (Foto: Fernando Antunes)

O advogado do empresário João Alberto Krampe Amorim, Renato Chagas, mimizou a mega operação contra a corrupção desencadeada hoje pelos órgãos federais. "É uma operação simples", contou, destacando que só houve conversa dos policiais federais e agentes da Receita Federal com o empresário, que está na casa, na Vila Vendas.

Amorim é alvo da Operação Lama Asfáltica, desencadeada pela Polícia Federal, Receita Federal, MPF e CGU (Controladoria Geral da União).

“Se trata de uma simples apuração, até agora apenas conversa, estão averiguando algumas situações”, disse ele à reportagem do Campo Grande News. A operação visa combater uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações em obras públicas em Mato Grosso do Sul.

O grupo é acusado de cometer sete crimes, entre eles sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e fraudes em licitação.

Os policiais cumprem mandados de busca e apreensão na empreiteira Proteco e na casa do empresário João Alberto Krampe Amorim, do ex-secretário municipal e estadual de Obras e atual assessor especial do Ministério dos Transportes, Edson Giroto.

A Proteco executa principalmente obras de pavimentação, com muitos contratos milionários firmados com o governo do Estado e da Prefeitura, além do Aquário do Pantanal e ações de tapa-buraco.

Segundo a Receita Federal, o grupo atuava no direcionamento de licitações para beneficiar empresários da organização criminosa. Eles são acusados de superfaturar obras públicas e pagar propinas a servidores públicos.

Esta operação investiga contratos no valor de R$ 45 milhões, sendo R$ 11 milhões com suspeita de irregularidades, tendo ao total 19 mandados de busca e apreensão. Ela conta com 28 servidores da Receita, 84 policiais federais e 13 funcionários da CGU. A investigação começou há dois anos e detectou indícios de fraude em licitações e desvio de recursos públicos.

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