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Cidades

Redação | 26/01/2009 18:18

Apesar do desconhecimento da maioria da população, a Santa Casa, maior hospital público do Estado, se vê às vésperas de uma importante decisão: a prorrogação ou não da intervenção judicial.

O impasse compromete, inclusive, negociação com os médicos que suspenderam parte das consultas e cirugias eletivas, em busca de melhor remuneração pelo SUS. "Não podemos negociar sem saber que dará continuidade ao trabalho", justifica o secretário de Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Há quatro anos, em janeiro, de 2005, o cenário era de salário atrasado e portas do Pronto-Socorro fechadas para novos pacientes. A prefeitura decretou intervenção, tirando o comando da unidade hospitalar da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande). Desde então, a intervenção se arrasta e a cada ano ganha mais polêmica.

Da trincheira, a ABCG ataca. Em documento enviado à justiça, a associação afirma que a dívida do hospital saltou de R$ 37 milhões para 57,8 milhões. Ao passo que a quantidade de atendimentos diminuiu de 27.992 internações para 22.817.

Em síntese, a ABCG evoca dois argumentos para que a intervenção não prossiga: Estado e município não conseguiram sanear as finanças e a falta de resultados com a gestão profissional. No ano passado, em cumprimento à determinação judicial, a Santa Casa contratou a consultoria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

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