A exemplo do TCE, Lula contratará de forma simplificada
O governo federal fará 1,8 mil contratações temporárias a partir de junho para atender aos projetos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
O processo será simplificado, sem concurso público, o mesmo adotado em Mato Grosso do Sul pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que na próxima terça-feira lança edital para seleção de 114 profissionais.
Nos dois casos as contratações serão por tempo determinado.
A autorização para o PAC foi dada pelo Ministério do Planejamento na última quinta-feira. A contratação será por meio de processo seletivo simplificado e realização de prova escrita.
Os detalhes sobre inscrições, salários ou datas de aplicação dos exames, ainda não foram divulgados.
Há vagas para quatro ministérios: Saúde (654), Planejamento (218), Transportes (200) e Meio Ambiente (200). Os profissionais devem atuar em órgãos como a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e Funai (Fundação Nacional do Índio).
No TCE, o processo simplificado foi definido pelo órgão e autorizado pela Assembléia Legislativa como maneira de agilizar as contratações, já que hoje o órgão trabalha com quadro reduzido em 15%.
A deficiência ocorre porque neste ano o Tribunal foi obrigado a exonerar profissionais para cumprir uma determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).