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Cidades

Ação contra desmatamento apreendeu cofre e armas

Redação | 11/05/2009 09:11

Cofre, armas e documentos já foram apreendidos na operação Cupim, desenvolvida desde às 6h desta segunda-feira pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

O material foi levado para a sede do Gaeco, em Campo Grande. As armas são espingardas. Ainda não há detalhes sobre o que há no cofre.

A ação tem por objetivo desmantelar um grupo de pessoas envolvidas no desmatamento ilegal da floresta amazônica, falsificação de documentos, sonegação fiscal, corrupção de servidores públicos e lavagem de dinheiro.

Pelo menos quatro servidores públicos estão presos. Jair Aparecido Dias, Nilton José Baraúna e outros 2 identificados como Denilson e Aridaldo. Eles trabalham na Secretaria de Estado de Fazenda, como agentes tributários.

Jair foi preso em casa, no bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo, na Capital. Um dos três últimos foi preso em um ônibus intermunicipal, vindo de Sonora.

Inicialmente a informação era de que havia 35 mandados de prisão e busca e apreensão. Agora, de acordo com a PRF, são 39, sendo 17 de prisão e 22 de busca e apreensão. A maioria é para ser cumprido em Mato Grosso.

Os mandados de prisão são para servidores, empresários, policiais e motoristas. Todos os presos no Mato Grosso serão trazidos para Campo Grande, de avião. A previsão é que eles cheguem no aeroporto internacional no período da tarde.

O trabalho é resultado de cerca de um ano de investigação, com ações da Polícia Rodoviária Federal em caminhões nas BR-262 e 163, que apontaram a conivência de fiscais e agentes tributários estaduais que acobertavam o transporte e comercialização de madeiras nobres e ameaçadas de extinção.

"Existem, inclusive, indícios que o corte das árvores ocorresse em área de proteção e reservas indígenas", esclarece a PRF em nota oficial.

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