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Interior

Ação de combate ao contrabando já prendeu 14; quatro militares fugiram

Nadyenka Castro | 26/10/2011 11:52

Foram feitas prisões em Naviraí, Iguatemi, Eldorado, Japorã e Campo Grande. Oito pessoas estão foragidas

PMs presos acusados de colaborar com quadrilha estão sendo encaminhados à Corregedoria Geral da PM. (Foto: João Garrigó)
PMs presos acusados de colaborar com quadrilha estão sendo encaminhados à Corregedoria Geral da PM. (Foto: João Garrigó)

Quatorze pessoas já foram presas na manhã desta quarta-feira na operação “Fumus Malus” que visa desarticular uma quadrilha de contrabandistas integrada também por policiais militares.

Até o fim desta manhã tinham sido feita prisões em Naviraí, Itaquiraí, Iguatemi, Itaquiraí, Mundo Novo, Sete Quedas e Campo Grande. Entre os presos estão 12 militares. Quatro ainda não foram localizados.

De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), os militares que ainda não foram encontrados: Sidarta Maciel, Antonio Solidade Silva, Florisvaldo Oliveira dos Santos e Flávio Inácio Geromini.

Também não foram localizados Cícero Franco Fonseca, Nelson Nogueira Aguiar e José Carlos Lima, que não são policiais.

Do total de prisões feitas, cinco são em cumprimento a mandado de prisão temporária e nove de preventiva. Também foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão.

Um dos militares presos é Clodoaldo Mendonça de Lagoas. Entre os policiais que estão foragidos, dois deles - sargento Florisvaldo e soldado Flávio - já tinham sido expulsos da instituição, mas, retornaram por força de determinação judicial.

Já o soldado Sidarta responde a processo disciplinar, o qual já está em fase final, em recurso da defesa.

A ação desta quarta-feira é resultado de investigação que começou em outubro de 2010, pela Agência Central de Inteligência da PM, segundo o comando da Polícia Militar, depois de denúncias contra militares que estariam facilitando a passagem de contrabando.

Um primeiro grupo envolvido com o esquema já havia sido preso na segunda-feira, na operação Holambra. A ação terminou com 21 presos, sendo oito policiais militares. Todos os militares vão responder a processo disciplinar e podem ser expulsos da corporação, a exemplo do que aconteceu com Cleber de Queiroz.

Cleber era soldado da PM e foi tirado da segurança pública em 2008 por envolvimento com o contrabando. Na segunda-feira ele voltou à cadeia pelo mesmo motivo, desta vez como civil.

Além de trazer para o Brasil cigarro paraguaio, o bando ameaçou de morte o comandante da PM (Polícia Militar) coronel Carlos Alberto David dos Santos e o comandante da Polícia Militar Rodoviária, major Joilson Queiroz Sant’Ana.

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