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Cidades

Ação prende cinco contra crimes de dentro dos presídios

Redação | 10/05/2010 07:45

Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) iniciaram às 6h30 de hoje uma operação para desarticular ações de facções criminosas. Cinco pessoas foram presas na manhã desta segunda.

Apontado como um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e da maior rebelião de Mato Grosso do Sul, José Cláudio Arantes, conhecido como "Tio Arantes", está preso na sede do Grupo, localizada na Rua Joaquim Murtinho.

Ele é suspeito de manter de dentro da CPA (Colônia Penal Agrícola) ações criminosas. Arantes cumpria pena em regime semiaberto desde 16 de abril.

O Campo Grande News apurou que o objetivo do trabalho é desarticular assaltos coordenados de dentro dos presídios.

Duas mulheres também foram levadas à sede do Gaeco, uma delas é advogada.

Segundo a Polícia, a esposa de Arantes e uma nora também foram presas.

Informações divulgadas até o momento indicam que elas também serão ouvidas.

Pelo menos três homens são alvo da operação de hoje, no entanto, terão os nomes preservados para não comprometer as investigações.

José Cláudio Arantes é considerado um preso bastante perigoso, principalmente pelo papel de liderança entre os detentos. Ele já chegou ficar preso na penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas, após o motim do dia 14 de 2006.

A rebelião, que durou 25 horas, ocorreu simultaneamente aos ataques promovidos no mesmo ano pelo PCC em São Paulo, quando policiais foram mortos, unidades da polícia atacadas e 50 presídios tiveram motins.

O detento esteve, também, entre os 12 acusados da morte do advogado William Maksoud, que teria sido obra da facção criminosa, mas não chegou a ir a julgamento.

O "currículo" de Tio Arantes inclui, ainda, uma suposta ligação com o traficante Luiz Fernando Correa da Costa, o Fernadinho Beira-Mar. O advogado de Beira-Mar é o mesmo de José Cláudio. Ele cumpria pena por tráfico, por assalto e homicídio.

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