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Cidades

Acusado de chefiar máfia da jogatina em MS, Nilton Servo morre no RJ

Flávia Lima | 06/02/2015 09:50
Nilton Cezar foi preso várias vezes pela PF, acusado de comandar esquema de caça-níqueis. (Foto:Arquivo Campo Grande News)
Nilton Cezar foi preso várias vezes pela PF, acusado de comandar esquema de caça-níqueis. (Foto:Arquivo Campo Grande News)

O ex-deputado estadual Nilton Cezar Servo e um dos principais alvos da operação Xeque-Mate, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal, morreu em um hospital do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. Conforme informação do site paranaense odiario.com, ele estava internado realizando exames médicos.

Nilton Cezar foi acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis em Mato Grosso do Sul. Ele havia sido preso em junho de 2007 pela Polícia Federal, em Uberlândia (MG), acusado de comandar esquema de caça-níqueis. Em 2008, foi um dos investigados da Operação Xeque-Mate, que prendeu centenas de pessoas em Mato Grosso do Sul, acusadas de envolvimento com a jogatina.

A operação resultou no indiciamento de mais de 100 pessoas, porém decisão do Tribunal de Justiça anulou as provas por considerá-las ilegais. As interceptações telefônicas, principais provas feitas à época, foram autorizadas com base em uma denúncia anônima e, por isso, foram descartadas pela justiça..

Depois disso, voltou a ser preso em julho de 2009, acusado de chefiar uma organização criminosa responsável por contrabando e descaminho de cigarros estrangeiros.

A prisão ocorreu durante a Operação Bituca, que foi coordenada pela Delegacia da Polícia Federal de Guaíra.
Nilton Servo foi deputado estadual entre 1991 e 1995 pelo Paraná e foi suplente de deputado federal de Mato Grosso do Sul, depois de ter sido candidato a prefeito e a deputado.

Ele também foi candidato a prefeito de Maringá em 1996. Em 1998, candidatou-se a senador e novamente não teve sucesso. Já em 2002 obteve 12 mil votos como candidato a deputado estadual, mas novamente não foi eleito.

Nilton Servo ainda foi presidente do Grêmio de Esportes Maringá e disputou as prefeituras de Maringá, Nova Esperança, Campo Grande e Bonito. Em Maringá, Servo se destacou também pela truculência, como na noite em que acabou com um baile em um tradicional clube social da cidade. Ele invadiu o salão de festas com um jipe depois de ter tido problemas na portaria.

A última tentativa de se eleger a um cargo público aconteceu em Nova Esperança, no Paraná, em 2008, quando enfrentou a então candidata à reeleição Maly Benatti e o empresário Roberto Pasquini. Obteve apenas 16% dos votos, menos do que a abstenção, que foi de 17%.

Com informações do site odiario.com.

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