Acusado de matar taxista e esposa a machadadas é preso
Policiais da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) prenderam, na manhã de hoje em Campo Grande, Vanderlei Tomé Soares, acusar de matar a esposa a machadadas no dia 22 de fevereiro deste ano em Cuiabá.
Ele também confessou o assassinato de um taxista em Várzea Grande (MT) em 2008. Soares foi preso no bairro Dom Antônio Barbosa ao pegar o carro numa oficina mecânica e foi autuado por uso de documento falso, já que apresentou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa em nome de Fábio Har.
O assassino confesso vai ser apresentado às 16h30 de hoje na DGPC (Delegacia Geral de Polícia Civil), no Parque dos Poderes. Ele vinha sendo investigado há 15 dias pela Polícia Civil da Capital.
Confissão - Ele confessou que matou a esposa, Rayane Luzia Pereira, 19 anos, ocorrido em 22 de fevereiro deste ano em Cuiabá. De acordo com o assassino, a própria mulher admitiu que estava tendo um caso extraconjugal. Ela mandava o pai sair de casa para ficar sozinha com o amante.
Revoltado, Vanderlei Tomé Soares pegou um machado e desferiu vários golpes contra a mulher, que morreu no local. Após o assassinato, ele enrolou o corpo em um cobertor e o escondeu debaixo da cama. Para disfarçar, jogou perfume.
Este não foi o primeiro crime. Em 2008, conforme relato de Soares aos policiais civis, ele e um companheiro mataram um taxista em Várzea Grande, cidade próxima de Cuiabá. Ele disse que mataram o profissional porque ele reagiu ao assalto. O taxista foi morto com três tiros.
Além dos dois homicídios, Soares responderá ao crime de uso de documento falso em Campo Grande. A pena neste crime será de dois a seis anos de reclusão. Por cada um dos homicídios, será de 12 a 30 anos.
