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Cidades

Acusado nega ter matado Dudu e usa frases desconexas

Redação | 31/08/2010 09:41

Durante o julgamento, na manhã desta terça-feira, Holly Lee de Souza, de 24 anos, acusado de participar do assassinato de Luiz Eduardo Gonçalves, em dezembro de 2007, apresentou comportamento controverso.

Diferente do depoimento à Polícia, onde teria confessado participação no crime, ele voltou a negar enfaticamente, assim como ocorreu ao ser ouvido em juízo.

Ao mesmo tempo em que negava enfaticamente, Holly Lee soltou frases desconexas, reforçando a alegação da defesa, de que ele sofre de demência e que não teria capacidade mental para responder por seus atos.

Durante audiência foi apresentado o depoimento do adolescente apreendido por assalto em fevereiro de 2009, que levou à elucidação do crime, delatando os demais envolvidos. No fim da leitura do depoimento, que detalha as agressões e morte de Dudu, o juiz Aluízio Pereira dos Santos questionou Holly, que respondeu: "Fui eu que escrevi? Não, não fui eu que escrevi". Ao ser informado que a declaração era do adolescente apreendido, disse: "Só se foi forçado".

A defesa de Holly vai alegar demência e falta de provas contra ele, incluindo o fato de que não foi possível fazer o exame de DNA no material apontado como restos mortais de Dudu.

Em uma sala reservada foram apresentados aos jurados os restos mortais de Dudu. O sepultamento será amanhã.

Neste momento o promotor Douglas Oudergado apresenta as argumentações do Ministério Público.

Segundo o promotor, no julgamento devem ser esclarecidos os seguintes pontos: Se Holly matou Dudu, se foi por meio cruel, sem oferecer chance de defesa à vítima, se enterrou o corpo e se o fez por dinheiro ou por um surto psicótico.

O promotor lembrou que José Aparecido Bispo da Silva, ex-padrasto de Dudu e o mandante do crime, já foi condenado, assim como adolescentes envolvidos.

Aparecido Bispo, o Cido, foi condenado a 26 anos de reclusão, no dia 31 de março. Três adolescentes também foram condenados por participação no crime, mas já estão em liberdade.

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