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Cidades

Acusados de matar diretor de Bangu 3 continuarão em MS

Redação | 02/08/2009 08:41

Pelo menos nos próximos seis meses os traficantes Adair Marlon Duarte, o "Aldair Mangueira", e Ronaldo Pinto Lima e Silva, o "Ronaldinho Tabajarás", devem continuar detidos no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. A dupla é acusada de ter matado o diretor da penitenciária Bangu 3, o tenente-coronel José Roberto do Amaral Lourenço.

O juiz da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro, Rafael Estrela, decretou anteontem a decisão da permanência da dupla em MS. Conforme informações do portal O Dia, o magistrado disse que o sistema prisional carioca ainda oferece perigo e, por isso, os presos devem ser mantidos longe do Estado.

Estrela ainda comentou que, embora haja o esforço dos agentes estatais, as facções criminosas conseguem comandar seus atos dentro das unidades prisionais, pondo em risco a própria segurança interna dos presídios como também de toda a coletividade.

Na terça-feira, o juiz da 5ª Vara de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado, determinou a volta dos dois ao Rio de Janeiro. Para reverter a decisão de Estrela, Dalton terá que recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O homicídio do diretor de Bangu 3 aconteceu em outubro do ano passado. O tenente-coronel foi executado no carro, próximo da avenida Brasil, uma das mais movimentadas da cidade, com mais de 60 tiros.

Aldair da Mangueira esteve no Rio na quinta-feira para prestar depoimento no Fórum de Bangu, onde responde a processo por uso de documento falso, mas na sexta retornou a Campo Grande.

Três dos mais perigosos criminosos do Rio - Isaías da Costa Rodrigues, o "Isaías do Borel"; Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o "My Thor"; e Ricardo Chaves de Castro Lima, o "Fu da Mineira" - que não foram aceitos de volta no Estado, retornaram ao presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná.

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