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Cidades

Acusados de matar irmão de prefeito vão a júri na sexta

Redação | 22/09/2010 14:18

Acusados de matar o empresário Alcir Pedro Arantes, irmão do prefeito de Rochedo, Adão Arantes (PDT), Carlos Ximenes Paiva e André Lima Silva vão a júri popular na sexta feira, às 8h.

Dos seis acusados de envolvimento no crime, dois já foram condenados: João Batista Domingos, o João Quentura, foi condenado em maio do ano passado a 16 anos de prisão. Carlos Vieira Gonsalez, 31 anos, foi condenado a nove anos de prisão.

Paiva e Silva estão presos no Estabelecimento de Segurança Máxima. Os dois, que são indiciados por serem os executores, possuem ficha de crimes graves. Paiva, ao fim da investigação do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) que prendeu todos os envolvidos, em 2008, cumpria pena no Presídio de Segurança Máxima por crime de Roubo e André Lima Silva cumpre pena no Presídio de Trânsito por crime de Tráfico de Drogas.

No dia 26 de outubro de 2006, por volta das 6h50, Alci Pedro Arantes foi morto com disparos de arma de fogo, quando estava no interior de seu veículo, em frente à residência de sua ex-mulher Cynthia Carvalho Martins, no bairro São Francisco.

A causa do crime foi que o empresário descobriu que não era pai de um dos filhos do casal, confirmado por meio de exame de DNA.

O crime aconteceu na frente da casa de Cynthia, quando Alci chegou para buscar os filhos para leva-los para a escola. Ele foi morto a tiros por dois homens em uma motocicleta.

Cynthia e o advogado Gilson Gomes da Costa são acusados de serem os mandantes do assassinato.

Carlos Gonzales emprestou a motocicleta usada pelo executor, em troca de dinheiro. Ele sabia que o veículo seria utilizado em um homicídio. Além disso, após o crime, esperava pelos comparsas próximo ao local.

"João Quentura" é apontado como o intermediador entre os mandantes e os executores. Os suspeitos de serem os mandantes do crime não estão presos. A previsão é que sejam julgados em novembro deste ano.

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