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Cidades

Acusados de matar universitários são condenados a 209 anos de prisão

Vinícius Squinelo | 07/08/2013 19:50
Raul, Weverson e Rarafael foram condenado por roubo e assassinato de acadêmicos. (Foto: Rodrigo Pazinato/arquivo)
Raul, Weverson e Rarafael foram condenado por roubo e assassinato de acadêmicos. (Foto: Rodrigo Pazinato/arquivo)

Os seis envolvidos na morte dos acadêmicos Breno Luigi Silvestrini de Araújo e Leonardo Batista Fernandes foram condenados a uma pena somada de 209 anos de prisão. A sentença foi proferida no dia 4 deste mês, e divulgada nesta quarta-feira (7).

Rafael da Costa da Silva, de 18 anos, foi condenado a 42 anos e 4 meses de prisão; Raul de Andrade Pinto , 22 anos, teve pena estabelecida de 35 anos e 4 meses; Weverson Gonçalves Feitosa, 22, foi condenado a 36 anos e quatro meses, três anos a mais que Dayani Aguirre Clarindo, de 24 anos. Já Edson Natalício de Oliveira Gomes teve a menor pena, de 29 anos e 8 meses de prisão. Por último, Jonilton Jackson Leite de Almeida foi condenado a 32 anos e 10 meses de prisão.

A sentença foi proferida pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande, sob responsabilidade da juíza Eucélia Moreira Cassal. O crime, que ocorreu em agosto do ano passado, foi classificado como latrocínio (roubo seguido de morte).

"Os condenados deverão cumprir a pena corporal inicialmente em regime fechado", diz a sentença.

O crime - Segundo o inquérito policial, Rafael e Weverson aguardaram as vítimas saírem de um bar em Campo Grande. No momento em que Leonardo acionou o alarme da caminhonete Pajero, ele e o amigo foram abordados pela dupla.

Weverson assumiu a direção do veículo. Leonardo foi para o banco do passageiro, enquanto que Breno foi para o banco de trás junto com Rafael. De lá, seguiram para as saídas de Aquidauana e Rochedo, na região do Indubrasil.

Eles estavam sendo seguidos por um Fiat Uno, onde estavam Dayane e o irmão de Rafael, um adolescente de 17 anos. Durante o trajeto, segundo a delegada, Breno foi violentamente espancado por Rafael.

Na entrada de uma galeria de água pluvial, os estudantes tornaram a ser espancados pela dupla. As vítimas chegaram a implorar para não morrerem.

Os dois foram colocados de joelhos. O primeiro a ser morto foi Breno com um tiro na cabeça. Leonardo ao ver que o amigo havia sido baleado, se mexeu e o tiro acabou acertando sua cabeça de lado. Todos os disparos foram feitos por Rafael. Os estudantes foram mortos cerca de 30 minutos após serem abordados.

Após o assassinato, Weverson, Rafael e Dayane seguiram rumo a Corumbá na Pajero. Já o adolescente deixou o local dirigindo o Fiat Uno e foi para a casa de Raul, no bairro Guanandi.

Próximo da entrada de Corumbá, o trio abandonou o veículo após se depararem com uma barreira do DOF (Departamento de Operações da Fronteira). Os três se esconderam em um matagal na região.

Dayane foi a primeira ser presa, em Corumbá. Ela entregou a Polícia os outros envolvidos no crime. Rafael foi capturado ainda na mata e Weverson na casa do pai dele, em Aquidauana. Raul foi preso na casa dele, onde a adolescente também estava.

Durante as investigações, a Polícia utilizou um helicóptero do Exército Brasileiro nas buscas à arma utilizada no crime, um revólver calibre 38. A aeronave sobrevoou a área onde os bandidos se esconderam.

Todos os envolvidos foram presos em flagrante, já que a polícia resolveu o caso em menos de 24 horas de trabalhos ininterruptos.

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