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Cidades

Acusados podem pagar pensão a filhos de garota morta

Redação | 15/07/2009 14:03

Os universitários acusados de assassinar a garota de programa Claudinéia Rodrigues Mendes, em maio deste ano, em Campo Grande, podem ser obrigados a pagar pensão alimentícia para os três filhos dela.

"Néia" como a garota era conhecida, era mãe de dois meninos de dois e quatro anos e de uma menina de sete anos.

Os advogados que atuam como assistentes de acusação no caso, Otávio Trad e Lucas Navarro, querem que os universitários Hugo Pereira da Silva e Fernando Pereira Verone, ambos de 19 anos, e o auxiliar administrativo Leonardo Leite Cardoso, 27 anos, paguem pensão para as crianças.

Segundo Otávio Trad, o pedido de pensão será encaminhado à Justiça ainda nesta semana. Para ele, os acusados devem pagar pensão porque as crianças não podem trabalhar e, portanto, se sustentarem.

De acordo com Otávio, era Néia quem sustentava os filhos, que agora, conforme ele, podem passar fome.

Néia morava com os filhos na casa dos pais dela, no Jardim Montevidéu. As crianças agora moram somente com os avós, que trabalham como catadores de materiais reciclados.

O crime - Os acusados estão presos desde o fim de maio. De acordo com a Polícia Civil, os rapazes tinham a intenção de fazer um assalto e chamaram Néia e uma amiga dela para um programa.

A amiga de Néia desconfiou da situação e pulou do carro em movimento. A vítima ficou e foi levada para um matagal na divisa dos bairros Nova Campo Grande e Santa Emília. No local, foi morta a pedradas e a tijoladas. Os acusados não tiveram relação sexual com a garota, nem a assaltaram.

Foi feita reconstituição do caso. Os acusados apresentaram versões diferentes sobre o crime. Em comum, o fato de Hugo não ter participado das agressões e que após o assassinato, Leonardo e Fernando voltaram ao local.

A defesa de Hugo entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça. O desembargador responsável negou e pediu mais informações sobre o pedido de prisão prevenção e laudos do crime.

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