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Cidades

Adversário quer ganhar eleição na justiça, diz sindicato

Redação | 09/08/2010 13:44

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Carne e Derivados de Campo Grande vai se reunir com a justiça do trabalho para definir a nova data das eleições, que foram suspensas nesta segunda-feira após liminar expedida em favor das chapas adversárias da atual diretoria da entidade.

As chapas contrárias ao grupo da situação dizem que as eleições ferem artigos do estatuto do sindicato e foram manipuladas. "Eles não querem disputar, querem ganham na justiça, porque sabem que nas urnas não vão conseguir", declara Wilson Gimenez, presidente do sindicato.

Segundo o presidente, a disputa entre a atual diretoria e as duas chapas formadas para a eleição começou na escolha dos membros da comissão eleitoral.

"Nossa chapa recebeu 95 votos e as outras duas receberam 36 votos. Foi legal, aprovado e firmado em ata. Depois disso, as chapas se negaram a participar das reuniões e agora vem contestar a eleição", complementa o presidente.

A contestação se dá, principalmente, ao horário estabelecido para eleição. Wilson explica que foi determinado pela comissão que as eleições seriam realizados em dois dias, pois há trabalhadores sindicalizados que atuam em jornada noturna, e as chapas contrárias pediam que a eleição fosse realizada das 8 às 17 horas.

"Se os trabalhadores da noite não puderem participar não atingiremos o quorum, que é de 2/3 conforme o edital. Somente os trabalhadores do período pedido pelas chapas contrárias não passam de 1.000", acrescenta Wilson.

O MPT (Ministério Público do Trabalho) disponibilizou dois servidores para acompanhar a eleição no sindicato. Além disso, outras urnas estariam disponíveis nos locais de trabalho.

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