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Cidades

Advogado de Beira-Mar exige que réu fique sem algemas

Redação | 10/11/2009 07:47

O advogado do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, Wellington Corrêa da Costa Júnior, afirma que o réu deve ficar sem algemas durante o julgamento pelo assassinato de João Morel. "Se estiver com algema não será julgado", pontua o advogado carioca.

Segundo Costa Júnior, há cinco anos, Beira-Mar está preso em regime semelhante ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) e longe do Rio de Janeiro, seu estado de origem.

O advogado, que atua em todos os processos do traficante há 12 anos, afirma que Beira-Mar está depressivo e faz uso de medicamentos para controlar a doença.

Costa Júnior ocupará uma das 12 cadeiras destinadas à defesa do traficante, assim como o advogado campo-grandense Luiz Gustavo Bataglin Maciel. Estudantes de direito ligados à defesa também poderão ficar nas poltronas reservadas.

Estava prevista a presença do irmão de Beira-Mar, que também é advogado, porém, ele não veio do Rio de Janeiro para Campo Grande.

O advogado Gustavo Bataglin afirma que a defesa está confiante em relação à absolvição. "Não tem provas", argumenta.

Ele explica que a defesa concentrará esforços em demonstrar a falta de provas. "Os jurados devem levar em consideração que não podem condená-lo pelos antecedentes", ressalta.

Os criminalistas chegaram ao Fórum com vários volumes do processo e livros de direito.

A acusação terá 1h30 para fazer a argumentação, a defesa o mesmo tempo, depois é aberto espaço para réplica e tréplica.

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