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Cidades

Advogado quer remover corpo de criança índia de fazenda

Redação | 15/09/2009 11:26

O advogado Mário Julio Cerveira, um dos proprietários da fazenda Santo Antonio de Nova Esperança, em Rio Brilhante, disse nesta terça-feira que os índios guarani-kaiowá que ocuparam a área por 19 meses enterraram no local o corpo de uma criança índia. Ele afirmou que vai pedir à Funai a remoção do corpo da propriedade.

"Vamos pedir para a Funai retirar o corpo de nossa propriedade. Eles poderiam ter enterrado a criança no cemitério de Rio Brilhante ou no cemitério da reserva de Dourados ou até mesmo no cemitério da aldeia de Douradina, onde eles moravam. Lá na fazenda não é cemitério", afirmou Cerveira.

O cacique José Barbosa de Almeida, o Zezinho, confirmou que um garoto de 7 anos, que morreu logo após a ocupação da fazenda, em dezembro de 2008, foi enterrado na fazenda. Ele disse que o garoto estava com pneumonia e teria morrido por falta de atendimento médico. "O dono da fazenda que fica em frente à área onde a gente estava interditou o acesso. Não entrava ambulância, não entrava carro da Funai, nem da Funasa. O guri morreu por falta de atendimento", afirmou.

A fazenda Santo Antonio de Nova Esperança fica distante pelo menos 3 km da BR-163. para chegar ao local é preciso passar por outra fazenda.

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