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Cidades

Afonso Pena passa por obras e estacionamento pode acabar

Redação | 10/07/2009 13:10

A Prefeitura de Campo Grande faz uma "geral" no canteiro central da avenida Afonso Pena para que seja implantado um novo projeto paisagístico, com a possibilidade de acabar as vagas de estacionamento. Em frente a prefeitura, a proibição começa a valer na próxima segunda.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Marcos Cristaldo, nesta fase, são retiradas todas as plantas que já terminaram o ciclo de vida e morreram, e tudo o que for sujeira.

Segundo Cristaldo, já foram retirados 30 caminhões de lixo nesse tempo.

Depois de concluída a limpeza, novas plantas serão colocadas, assim como já foi feito no canteiro central de um trecho da avenida Mato Grosso.

Serão plantadas novas árvores em toda a extensão da avenida Afonso Pena: do Parque dos Poderes ao Círculo Militar. A preferência é por plantas que tenham flores.

O urbanista Hilarion Chaparro explica que a intenção é revitalizar o canteiro porque há muitas plantas que não progridem mais e a tendência é que fiquem cada dia mais feias. Segundo ele, o paisagismo foi feito há 20 anos.

Conforme o secretário, após a conclusão dos trabalhos, que também são feitos na Mato Grosso, o grupo coordenado por Chaparro irá atuar na Ernesto Geisel e depois seguirá para os bairros.

O novo paisagismo das avenidas é feito pelo grupo de trabalho que integra a Secretaria de Meio Ambiente e 50 homens da Secretaria de Obras Públicas.

Tombamento - O MPE (Ministério Público Estadual) abriu processo para que a avenida Afonso Pena seja tombada como patrimônio histórico-cultural e paisagístico, o que pode impedir a proposta de acabar com o estacionamento no canteiros central;

A intenção é evitar que o cartão-postal da cidade seja transformado em faixas de rolamento ou se destine à linha exclusiva para ônibus, por meio do sistema VLP (Veículo Leve sobre Pneu).

O pedido da promotora de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico e Cultural, Mara Bravo, é respaldado por um parecer do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. O documento defende a importância da avenida.

(Matéria editada 15h38)

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