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Cidades

Agente assume função de terceirizado em greve no presídio

Redação | 16/09/2009 13:20

A greve dos 42 funcionários que prestam serviços administrativos para o Presídio Federal de Campo Grande teve início nesta manhã. O movimento dos trabalhadores, que alegam não receber os salários há 60 dias, fez com que os agentes penitenciários assumissem as funções administrativas da unidade.

Eles deverão realizar o trabalho dos terceirizados, que inclui atender aos telefones e cuidar de documentos, pelo menos até a próxima segunda-feira (21), quando haverá reunião da Technoservice com os trabalhadores, segundo o representante da empresa, Daniel Rosa.

Entretanto, o movimento, que teve a adesão de 100% dos funcionários, não tem previsão de término.

Procurada para esclarecer o atraso no pagamento dos salários, a empresa informou que não irá se manifestar sobre o caso, apenas confirmou a reunião da próxima semana.

Atraso - Funcionários da empresa Technoservice, que venceu a licitação para prestar serviços administrativos no Presídio Federal, denunciaram o atraso de 60 dias no pagamento dos salários ao Campo Grande News .

Nem o vale transporte foi repassado nos últimos dois meses, segundo os trabalhadores.

Apesar de receber um repasse variável em torno de R$ 60 mil ao mês, a empresa deixou de depositar o FGTS (Fundo de Garantir do Tempo de Serviço) dos funcionários há alguns meses.

Por este motivo, o Governo Federal teria retido seu pagamento, o que provocou atraso nos salários.

Na intenção de resolver o problema, os funcionários ingressaram com ação trabalhista para que a União pague os salários diretamente a eles, por meio do Depen (Departamento Nacional Penitenciário).

Como a ação tramita na Justiça, os empregados optaram pela greve como forma de reivindicar o recebimento dos salários.

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