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Cidades

Agepen desconhece "bicos" de agentes dentro da Máxima

Redação | 21/10/2010 11:49

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que desconhece a prática de "bico" em que agentes penitenciários prestam serviços extras para a empresa que serve as refeições na penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.

Conforme a assessoria de imprensa da Agepen, se houver denúncia o caso será investigado.

A reportagem do Campo Grande News apurou que existe uma escala dos servidores que trabalham nos horários em que deveriam estar de folga, por falta de efetivo. Na prática, os agentes agem como se fossem "guarda-costas" dos funcionários do refeitório.

O diretor da unidade prisional, João Bosco Corrêa, garante que não há escala, porém, admite que este serviço é feito dentro do presídio.

No entanto, ele não detalha como são selecionados os agentes para o trabalho e quanto recebem.

O assessor jurídico do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Virgílio Sabino, garante que a entidade não recebeu denúncia referente ao tema, já que o bico é ilegal.

Entretanto, ele diz que chegaram "comentários" sobre a ova atividade. Os agentes começaram a desempenhar esta função há pelo menos 15 dias.

Pelo "plantão extra", os agentes recebem cerca de R$ 70 da empresa, segundo apurou a reportagem.

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