Ageprev pode faturar R$ 100 milhões com venda de imóveis
Com um déficit mensal de aproximadamente R$ 14 milhões, a Ageprev (Agência Previdenciária de Mato Grosso do Sul) está concluindo o levantamento dos bens imóveis para capitalizar o fundo previdenciário. A expectativa é obter em torno de R$ 100 milhões com a venda de 120 propriedades no Estado.
De acordo com o presidente do órgão, Moacyr Roberto Salles, levantamento preliminar encontrou 120 imóveis em nome do antigo Previsul (Instituto de Previdência de Mato Grosso do Sul). São prédios, unidades públicas, terrenos, lotes e até fazendas no Pantanal.
A comissão criada para fazer o levantamento, que deverá concluir os trabalhos em 120 dias, estima que os bens da previdência estadual estão avaliados em R$ 100 milhões. No entanto, parte já pertence ao Estado, que irá realizar permuta ou pagar uma indenização ao órgão para continuar em poder do edifício.
Capitalização - De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, a lei federal 9.717/98 não permite que planos de previdência tenham imóveis em seu nome.
Segundo Salles, os imóveis serão vendidos para capitalizar o MSPREV (Fundo de Previdência de Mato Grosso do Sul), que poderá aplicar os recursos em letras do Tesouro Nacional.
O dinheiro começará a ser obtido com a negociação com o Governo estadual. O Estado nomeará uma comissão de avaliação, que levantará o valor dos prédios e repassará os recursos para o MSPREV.
Entre os prédios em poder do Estado que pertencem à Ageprev estão os prédios da Agência Fazendária na Rua 7 de Setembro e o terreno onde situado o quartel do Corpo de Bombeiros, na esquina das ruas 26 de Agosto e 14 de Julho, ambos no centro de Campo Grande.
Também deverão ser pagos ao órgão os terrenos onde foram construídos conjuntos habitacionais, como o Arnaldo Estevão de Figueiredo, na saída para Três Lagoas, na Capital. O Governo deverá pagar pelo terreno para regularizar as casas.
Sumiço