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Cidades

Agetran começa a demarcar vagas especiais no Centro

Redação | 24/03/2010 14:19

A Agetran (Agência Municipal de Trânsito) começou na noite de ontem a pintar os locais onde serão delimitadas as vagas. Ao todo serão 125 vagas para idosos e 50 para deficientes físicos, na área central. Os pontos vão receber pintura sinalizadora e placas.

Será mais uma medida para fazer cumprir as resoluções 303 e 304 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que prevêem a reserva de 5% das vagas de estacionamento regulamentado (Flexpark) para idosos e 2% para portadores de deficiência. Muitos motoristas preferem ignorar a medida e estacionam nestas vagas.

A reportagem do Campo Grande News flagrou o desrespeito na manhã de hoje. Em frente ao Fórum, na rua Barão do Rio Branco, três carros pararam na vaga para cadeirantes. Os motoristas costumam se desculpar dizendo que é "rapidinho".

Uma jovem, em um Fiat Uno, disse estar esperando a mãe e que estacionou no local por que havia várias outras vagas livres, que os deficientes poderiam usar. "Eu só parei aqui porque há várias vagas, ao redor, que o cadeirante pode usar", explicou. A mulher, que não quis se identificar, só não lembrou que a rampa de acesso à calçada fica do lado da vaga que ocupava.

Outros dois veículos, que não eram conduzidos por cadeirantes, pararam na mesma vaga. O primeiro ficou estacionado por quase 20 minutos. O segundo, ao perceber que estava sendo fotografado, saiu.

Na esquina da rua Bahia com a rua da Paz, a vaga para cadeirantes estava ocupada por um Citroen C4 Pallas. O motorista, dono de um restaurante nas proximidades e que não é cadeirante, disse que havia parado rapidamente e que iria sair.

Também disse que não é a primeira vez que usa a vaga. Além deste fato, um caminhão descarregava mercadorias para o restaurante na frente da rampa de acesso à calçada.

O comerciante Adelino Alves de Souza, 53 anos, cadeirante há quase 30, disse que nem procura as vagas especiais para não ter de passar raiva. "Existe as vagas, mas não é para deficiente físico, quem usa são os deficientes mentais", bradou.

Souza explicou que as vagas estão sempre ocupadas e quando encontra alguma, geralmente é irregular. "Na Câmara Municipal a vaga é tão pequena que não dá para descer uma cadeira de rodas. Tem vagas de moto de um lado e de carro no outro".

Com as dificuldades para estacionar, Souza estaciona em vagas normais, já que ele possui isenção no Flex Park. Apenas cadeirantes podem solicitar a isenção, levando documentos e laudos médicos que comprovem a deficiência.

Idosos

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