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Cidades

Alvará de soltura de Giroto foi concedido pelo desembargador de plantão

Antonio Marques | 11/11/2015 10:17
O desembargador de plantão Marcos José de Brito Rodrigues atendeu o pedido da defesa e concedeu alvará de soltura a Giroto, que foi solto nessa madrugada (Foto: Arquivo)
O desembargador de plantão Marcos José de Brito Rodrigues atendeu o pedido da defesa e concedeu alvará de soltura a Giroto, que foi solto nessa madrugada (Foto: Arquivo)

Os alvarás de solturas do ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Infraestrutura, Edson Giroto, e da ex-presidente da Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul, Maria Wilma Casanova Rosa, foram concedidos pelo desembargador de plantão Marcos José de Brito Rodrigues, às 23h30min de ontem, 10.

No TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) desde setembro de 2012, Marcos de Brito, foi promovido a desembargador pelo critério do merecimento e assumiu a vaga deixada pelo desembargador Paulo Alfeu Puccinelli, que se aposentou em agosto daquele ano.

Giroto estava preso na sede do Garras (Delegacia de Repreensão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), na saida para Três Lagoas, e Maria Wilma na 2ª Delegacia de Polícia, no Bairro Monte Castelo.

O advogado de defesa do Edson Giroto e Maria Wilma, Valeriano Fontoura, disse que não havia necessidade da prisão de seus clientes, apenas para serem ouvidos pela Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual). Segundo ele, a prisão excecpional, como neste caso, não inclui a detenção para ser ouvido ou para manter o silêncio. "Giroto não ocupa mais cargo algum para poder interferir nas investigações", alegou o advogado.

Valeriano Fontoura disse ainda que Edson Giroto já prestou três depoimentos à Força Tarefa da operação Lama Asfáltica, que duraram de 30 a 40 minutos. “Em todos, ele não ficou em silêncio. Pelo contrário respondeu a todos os questionamentos e dúvidas dos promotores”, revelou, considerando injusto pedido de prisão fundamentado com base em um relatório da atual direção da Agesul.

Em razão de o processo da operação Lama Asfáltica tramitar em segredo de justiça, o Tribunal de Justiça não se pronunciou sobre o detalhamento da decisão do desembargador Marcos de Brito. A assessoria do TJMS, também não soube informar na manhã de hoje se já havia sido protocolados outros pedidos de habeas corpus dos demais presos, que tiveram a prisão decretada pelo juiz Carlos Alberto Garcete a pedido do MPE.

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