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Cidades

Ambulantes reclamam de fiscalização em cemitérios

Redação | 31/10/2009 11:15

Ambulantes que estavam acampados há alguns dias em frente aos cemitérios públicos da Capital reclamam da fiscalização feita pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) para cumprir a ordem de que as instalações fiquem a pelo menos cem metros do acesso principal.

No cemitério São Sebastião, conhecido como Cruzeiro, que fica na avenida Coronel Antonino, quem estava acampado há quase uma semana reclama que 'perdeu o lugar' nesta manhã, após visita dos agentes.

A auxiliar de serviços diversos Roberta da Silva, de 58 anos, conta que chegou ao local na segunda-feira (26), para segurar a vaga próxima ao portão de entrada. Ela viu vários outros vendedores terem que mudar de lugar, por conta da determinação da Semadur.

"Amanhã quando chegarem os outros não vai ter espaço para todo o mundo", avalia. Ela conta que vende flores no cemitério há 20 anos, para complementar a renda, e essa foi a primeira vez em que a fiscalização foi realizada. "Acho que isso vai prejudicar as vendas", reclama.

O casal Elair Correia de Almeida, de 52 anos, e Francisco Soares da Silva, de 59 anos, foi para a frente do cemitério na quinta. Nesta manhã, eles tiveram que deixar seu lugar, após determinação dos fiscais. "Podiam deixar a gente trabalhar", diz o construtor Francisco.

Elair conta que trabalha na fabricação de flores e arranjos, e espera o ano todo pelo Dia de Finados, quando a expectativa de lucros é maior. "Eu acho um absurdo, tinha feito minha barraca bem organizada para ninguém reclamar", afirma.

Com a medida, ele teve que ficar do outro lado da rua e teme que o movimento de clientes no local seja menor. Além da reclamação por ter que mudar de lugar, o casal protesta quanto á venda de flores dentro do cemitério, em dois locais distintos, organizada pela administração do local. "Porque eles podem e nós não?", questiona a vendedora.

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