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Cidades

André admite proibir pesca em rios de baixo estoque, mas rejeita "moratória"

Zemil Rocha e Luciana Brazil | 14/03/2013 17:34
André diz que turistas podem continuar vindo pescar (Foto: Marcos Ermínio)
André diz que turistas podem continuar vindo pescar (Foto: Marcos Ermínio)

O governador André Pucciinelli garantiu hoje, durante o lançamento do Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que o Estado está vigilante e pronto para proibir a pesca em rios onde os estoques fiquem baixos. Não há, porém, segundo o governador, uma trajetória rumo à “moratória” no setor pesqueiro.

O monitoramento, conforme André, vai garantir a continuidade da utilização racional dos rios. “Por isso o governo continua pesquisando, ano a ano, o estoque da fauna aquática, para saber quanto nós temos de produção de alevinos”, afirmou esta manhã, acrescentando que a continuidade da pesca é possível na grande maioria dos rios de Mato Grosso do Sul.

Enfatizou que o Estado tem grandes pesquisadores nessa área, inclusive Emiko Rezende, que foi secretária de Meio Ambiente, no governo Pedro Pedrossian. “A Emiko diz que Mato Grosso do Sul, por ter 65% de área do Pantanal, é um berçário inesgotável, porque quando se dão as grandes cheias ocorre uma proliferação muito maior de peixes”, argumentou.

Onde há risco, de acordo com o governador, a pesca é barrada. “Foi proibida a pesca embarcada no rio Nioaque”, lembrou o governador. “E, conforme o estoque de peixes, podemos levar o pesque e solte para outros rios. Isso fará com que haja preservação”, emendou.

Na rota da proteção, o governador observou que o Estado promoveu a redução da cota de pesca para 10 quilos e um exemplar. “Já reduzimos bastante e a fiscalização de frigoríficos está mais intensa. Não temos mais o La Pesca, que depredava nossa fauna. Hoje a consciência é muito maior, havendo o lazer, o pesque e solte. Tem também o cultivo de peixes, em parcerias com governos, para utilização de tanques-redes ou outras modalidades para produzir”, declarou.

A luta pela preservação dos recursos pesqueiros, na opinião de Puccinelli, passa necessariamente por parcerias do Executivo com outras entidades e a conscientização do pescador. “Para esse sim a pesca deve ser sustentável, a fim de que tenhamos perenidade”, afirmou ele.

E fez uma promessa: “Aqui em Mato Grosso do Sul, enquanto formos governo, vamos ter peixe para os pecadores de fora que vierem aqui e deixarem os royalties da pesca“.

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