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Cidades

André reforça metas para atrair empresas de celulose

Redação | 02/06/2008 12:25

O governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB) reforçou o anúncio de ações para tentar atrair empresas ao Estado no setor de papel e celulose. Durante a abertura do 1º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul, no centro de convenções Rubens Gil de Camillo, André explicou que o Estado já teve 500 mil hectares de florestas plantadas de pinus e eucalipto e hoje são apenas 200. A flexibilidade depende da demanda de mercado.

De acordo com André, a meta é suprir de forma ecologicamente correta as cadeias produtivas de segmentos que atuam com a celulose. Para tanto, destacou, Mato Grosso do Sul tem a vantagem geográfica de fazer divisa com cinco estados e fronteira com Bolívia e Paraguai.

Além da posição geográfica, o preço das terras é atraente, em média US$ 2 mil. As terras mais baratas estão em Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Inocência. Em nenhum município o valor ultrapassa US$ 5 mil.

Também como incentivo, desde 2007, a legislação estadual dispensa o licenciamento para a plantação de florestas fora do Pantanal e de áreas de preservação ambiental. Para este tipo de atividade há possibilidade de financiamento pelo FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) com prazo de 12 anos para pagamento e 8% de juros.

André afirmou, ainda, que pretende atrair empresas de porte semelhante ao da VCP (Votorantim Celulose e Papel) que vai produzir 1,3 milhão de toneladas/ano de celulose a partir de março de 2009. Em visita ao Japão, o governador afirma que teve contato com empresas como a Portucel (de Portugal) e a Nipopaper para apresentar o potencial sul-mato-grossense. A Portocel, afirmou, deve instalar duas fábricas na América do Sul, uma delas no Brasil. No País, Mato Grosso do Sul é concorrente da Bahia para sediar a Portocel.

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