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Cidades

Apesar de Tropa de Choque, operários param obra; Governo nega adesão

Aliny Mary Dias | 28/04/2014 11:30
Sindicato afirma que 80% dos funcionários não trabalham, mas Governo nega (Foto: Marcelo Victor)
Sindicato afirma que 80% dos funcionários não trabalham, mas Governo nega (Foto: Marcelo Victor)

A greve da construção civil entrou no 6º dia com paralisação da obra do Aquário do Pantanal, na Avenida Afonso Pena. De acordo com o sindicato dos trabalhadores, 80% dos operários cruzaram os braços e as obras seguem paradas apesar de o Governo do Estado negar.

Conforme o presidente do Sintracom (Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário), José Abelha, com a presença do Batalhão de Choque da Polícia Militar, desde as primeiras horas da manhã, todos os funcionários entraram no canteiro de obras, mas não trabalharam.

“Eles entraram mais pela espécie de acuação da Polícia Militar, o que achamos errado. Mas 80% dos 110 trabalhadores foram direto para o refeitório e a obra está paralisado”, explica Abelha.

No início do expediente, os sindicalistas e representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) usaram faixas e caixas de som para mobilizar os funcionários a se juntarem a outros 10 mil operários que também cruzaram os braços em parte dos 400 canteiros de obra de Campo Grande.

Por meio da assessoria de imprensa, o Governo do Estado negou qualquer tipo de paralisação das obras. Os trabalhos seguem em ritmo normal.

Greve - A greve começou na quarta-feira, dia 23, e hoje à tarde terá nova rodada de negociação no TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho). O sindicato patronal ofereceu reajuste de 6,78%, proposta recusada pelos grevistas. Nesta segunda-feira, a greve segue com mobilizações no Aquário do Pantanal e em obras da Plaenge, Brookfield e MRV.

A greve da construção civil tem a adesão de 10 mil operários em Campo Grande, número que representa 50% dos funcionários que trabalham em 400 obras.

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